Acervo Educador Paulo Freire
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Item Educação para a dignidade humana: a contribuição de Paulo Freire na atuação do Centro Sócio Educacional Sanitário Madonnina Del Grappa(Eccos: Revista Científica, 2007-06-01) Jair Militão da SilvaNeste texto, apresentam-se e analisam-se algumas contribuições de Paulo Freire ao desenvolvimento de uma Educação para a dignidade humana. Relembra, ainda, alguns episódios da presença de Paulo Freire no Brasil e sua repercussão no ambiente acadêmico e social brasileiro. Avalia-se a influência das propostas educacionais de Paulo Freire na organização e no desenvolvimento dos trabalhos realizados em uma escola destinada ao atendimento de crianças e jovens excluídos do sistema regular de ensino, sediada no Ceará – Brasil.Item Pressuposto filosófico de Paulo Freire e a possibilidade de sua aplicabilidade no ensino de filosofia das séries iniciais(UFSJ, 2022-04-01) Clécia Maria do Carmo SpinosaO presente artigo tem como objetivo analisar alguns dos pressupostos filosóficos de Paulo Freire, educador filósofo, e a possibilidade de aplicá-los ao ensino de filosofia para estudantes das séries iniciais. Partimos de seu conceito de dialogicidade como uma linguagem compartilhada, como respeito ao educando, e do pensar “por si próprio” e pelo pensamento do outro. Percebemos na criança a curiosidade natural, a constante disponibilidade para indagar, tal qual no filósofo. Encontramos em Freire o respeito ao educando como parte do próprio processo de aprendizagem e, ao mesmo tempo, como um produtor de saberes. Aproximamos de Mathew Lipman (1922 – 2010), pioneiro no trabalho de filosofia com crianças, como uma forma de mostrar que os conteúdos e as práticas adotados pela maioria dos professores no ensino fundamental e a filosofia já possuem uma história e que este conhecimento não está distante do universo infantil; sendo assim, tal conhecimento não necessita chegar tardiamente à vida do educando, como acontece na educação escolar atual.Item Paulo Freire e sua influência na América Latina e na África(Rev. Diálogo Educ., 2012-07-10) Antonio FagundezO presente artigo está estruturado em duas partes. Na primeira, esboçamos uma breve análise do contexto latino-americano que favorece a emergência do trabalho de Paulo Freire ao mesmo tempo em que assegura sua difusão e aceitação na América Latina, iniciado na década de 1960. Nossa análise se esforça para mostrar os obstáculos político-culturais próprios ao Continente africano que inviabilizam a adesão maciça dos africanos ao pensamento e prática freireanos. Na segunda parte, tecemos algumas considerações críticas à obra educativa de Freire e, em uma atitude propositiva, apresentamos a Pedagogia do Texto como uma ruptura - na continuidade - com respeito a essa mesma obra.Item Olhar o mundo e ver a criança: ideias e imagens sobre ciclos de vida e círculos de cultura(Crítica Educativa, 2015-01-01) Carlos Rodrigues BrandãoO objetivo do presente texto dialoga com a recorrência da pesquisa sobre a criança a partir e além da pesquisa socioantropológica, isto é, passando de “atividades de pesquisa”, para uma vivência das relações sala de aulas, escola e escola-e-comunidade, como um exercício permanente e ampliado de criar conhecimentos sobre nós e os outros, através de pequenas múltiplas e diferentes experiências de pesquisas interligadas, integradas e permanentes. Por meio de uma análise crítico-reflexiva o texto destaca a especificidade da cultura infantil e as sensibilidades necessárias ao pesquisador que reconhece que nas interações e vivências se encontram as nucleações necessárias e ponto de partida para a compreensão da leitura de mundo da criança. O presente texto conclui que foi a partir das experiências das pesquisas socioantropológicas, somadas a um crescente diálogo de trocas de experiências entre educadoras, que certos critérios de teor mais criticamente sociais e culturais começaram a ser levados em conta.Item Com quem? junto a quem? contra o quê? convergências, diferenças, divergências, oposições (uma contribuição aos circuitos de escritos e diálogo ao redor dos “100 anos de Paulo Freire”)(Insurgência: revista de direitos e movimentos sociais,, 2022-01-01) Carlos Rodrigues BrandãoO que importa neste breve escrito são as convergências, as diferenças, as divergências e as oposições em e entre vocações da educação em nossa atualidade. Este será o momento de relembrar que Paulo Freire escreveu Pedagogia do Oprimido como um livro assertivamente “contra”. Enfim, não se trata de apenas buscar melhorar o existente no interior do cultural campo da educação. Trata-se de buscar em e entre territórios em disputa, o lugar de uma nova hegemonia. E, em sua busca do “inédito viável”, a procura de seu horizonte possível. Trata-se de propor outras contra-vocações; estabelecer e afirmar outras pedagogias; ocupar e preservar a territórios libertados para uma educação emancipadora através de outras escolas e outras diferentes instâncias do ensinar-e-aprender.Item O legado de Paulo Freire para as políticas de currículo e para a formação de educadores no Brasil(R. bras. Est. pedag., 2009-01-01) Ana Maria Saul; Antonio Fernando Gouvêa SilvaApresenta a contribuição de Paulo Freire para as políticas de currículo e formação de educadores, no Brasil, a partir do seu trabalho como Secretário da Educação da cidade de São Paulo (1989-1991). A construção de uma escola pública popular e democrática, de boa qualidade, objetivo da gestão de Paulo Freire, foi se concretizando por meio de um paradigma curricular de racionalidade crítico-emancipatória e de um programa de formação permanente de educadores. Os autores apresentam a trajetória de Secretarias de Educação municipais e estaduais das chamadas “Administrações Populares” que se inspiraram nos referenciais e na prática freireana durante os anos 90. Discute-se também, neste texto, como a obra desse educador segue atual, sendo pesquisada e recriada.Item Educação popular e ensino superior em Paulo Freire(Educação e Pesquisa, 2018-01-01) Celso de Rui BeisiegelO artigo retoma e desenvolve reflexões a propósito de questões examinadas durante seminário internacional sobre a Educação Superior em Paulo Freire. Propõe o estudo do tema no âmbito de uma reflexão mais abrangente sobre as articulações da educação popular e do ensino das elites durante o longo período recoberto pela práxis do educador no Brasil e no exterior.Item Educação popular na América Latina – Percursos de educadoras e educadores populares da geração de 1960 no Brasil(UNICAMP, 2022-07-28) César Ferreira da SilvaA década de 1960 foi marcada pela criação e desenvolvimento de experiências sociais que nos primórdios dos “anos sessenta” receberam nomes como: Movimento de Cultura Popular (MCP), Centro de Cultura Popular (CPC), Movimento de Educação de Base (MEB), Juventude Universitária Católica (JUC), dentre outros. Os processos políticos, pedagógicos e sociais da Educação Popular foram gestados no seio desses movimentos, e posteriormente se espraiaram por todo Brasil e pela América Latina. Esta pesquisa buscou recobrar percursos, experiências e memórias dos principais atores individuais e coletivos reunidos ao redor do que veio a ser a Educação Popular a partir de 1960, reconstruindo suas gêneses históricas, ontológicas e seus antecedentes pelo Brasil e pela América Latina por meio de uma digressão temporal até 1964. Para as análises, elegeu-se o recorte cronológico compreendido entre 1953 a 1964, tendo como marcos históricos a Revolução Cubana e a instauração da Ditadura Militar no Brasil. Para tal empreitada nos ancoramos em grande medida na produção bibliográfica dos professores Educadores(as) Populares que viveram e fizeram parte desta época, tais como, Carlos Rodrigues Brandão (1977; 1986; 2009), Paulo Freire (1967; 1989; 1994), Osmar Fávero (1983; 2001; 2002), Oscar Jara (1984; 2009; 2020), e posterior à essa época Maria Clarisse Vieira (2006) que cedeu um precioso relicário de memórias para trazermos de volta os percursos políticos-pedagógicos do casal Vera Barreto e Zeca Barreto (1992). Adotamos uma metodologia de cunho teórico-bibliográfico, e com os aportes da abordagem qualitativa realizamos as entrevistas com acesso público e gratuito. Do conjunto de documentos analisados, destacam-se as cartilhas de alfabetização e pós-alfabetização do conjunto “Viver é Lutar”, dos quais identificamos o MEB como a principal frente de alfabetização nacional de adultos na década de 1960, e como experiência pioneira de “educação a distância no Brasil”, por meio de suas escolas radiofônicas. Mapeamos e resgatamos os sentidos e significados ao longo da gênese, história e ontologia do termo “popular - cultura popular - educação popular”, além disso encontramos uma grande quantidade de “mulheres protagonistas” ao longo da história da Educação Popular na América Latina, nas linhas de frente dos processos de alfabetização popular em seus países. Outrossim, constatamos que as experiências individuais desses “Educadores(as) da Geração de 1960” se vinculam sempre a experiências coletivas de alfabetização de cunho popular e social. Esta pesquisa encontrou como dado central que esses professores “Educadores(as) Populares” não só são protagonistas da Educação Popular, mas sim, eles são fundantes dos processos da Educação Popular no Brasil e na América Latina, eles não só fazem parte da geração de Educadores(as) Populares da década de 1960, mas também são os próprios fundadores das premissas político-pedagógicas e sociais da Educação Popular, que continua viva por meio deles e através de uma nova geração de Educadores(as) Populares inspirados nessa geração nos dias de hoje.Item “Professor, quero ser oprimida!”: situação-limite e atos-limites no habitus professoral(Linhas Críticas, 2012-09-10) Carlos Alberto Lopes de SousaEsse artigo tem por objetivo apresentar e discutir episódio ocorrido no ensino superior em que estudante, tendo estudado a Pedagogia do Oprimido (Freire, 1987), demanda explicitamente a condição de ser oprimida pelo professor. O episódio registrado em diário de campo é analisado sob a ótica dos conceitos de situação-limite, inédito-viável, ambos de Paulo Freire (1992), e o de habitus, este último conceito de Bourdieu (1983). O conceito de habitus é posicionado no texto em perspectiva heurística, sendo denominado habitus professoral, nos termos de Silva (2003). O texto conclui que o pensamento freireano deve ser assumido como utopia sustentada no habitus professoral, expressando a negação do fugaz ou insatisfação momentânea e associado a movimento coletivo pela superação do estado das coisas e condições de existência desumanizadoras.Item Educando com Paulo Freire(Linhas Críticas, 2012-12-21) Carlos Alberto Lopes de Sousa; Erlando da Silva Rêses.