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    Leitura e alfabetização no Brasil: uma busca para além da polarização
    (Revista Educação e Pesquisa, 2006-05) Belintane, Claudemir
    Este artigo apresenta algumas reflexões sobre o ensino de leitura e a alfabetização no Brasil, tomando como ponto de partida os confrontos contemporâneos entre os chamados ‘métodos’ e ‘metodologias’ ou ainda ‘linhas’, ‘filosofias’, ‘teorias’ de alfabetização e de leitura. Situa sua argumentação a partir de alguns embates e algumas preocupações que vêm ocorrendo nesse campo do ensino nesta primeira década do milênio e, como exemplo, analisa um documento publicado pela Comissão de Educação e Cultura da Câmara dos Deputados, intitulado “Relatório final do grupo de trabalho; Alfabetização infantil: os novos caminhos”, (Brasília, 2003). Toma essa análise como uma referência para discutir a relação entre a produção científica no campo do ensino da leitura e da alfabetização e seus efeitos no ensino público. No final do texto, o autor evidencia sua perspectiva de pesquisa e expõe algumas sugestões específicas para a abordagem da alfabetização e do ensino da leitura no Brasil, enfatizando as singularidades da escola brasileira em que a oralidade — desde que vista a partir de suas possibilidades autênticas de uso — pode desempenhar um papel fundamental no ensino e na aprendizagem da leitura. Conclui afirmando que a política, muitas vezes, assume este ou aquele método como forma de fugir da responsabilidade mais complexa, que é a de assumir a alfabetização como prioridade absoluta do Estado.
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    A experiência do grupo de alfabetização Paulo Freire (GAPAF) na periferia de Franca
    (2008) Tanaka, Sheila
    Relato da experiência dos estudantes do Grupo de Alfabetização Paulo Freire, grupo de extensão da Universidade Estadual Paulista – Unesp, com uma turma de alfabetização de adultos de diferentes idades, níveis sócio-econômicos e níveis de leitura e escrita. Tal trabalho é desenvolvido no bairro Recanto Elimar, na periferia da cidade de Franca, SP, e partiu de uma demanda local. O grupo, composto por estudantes dos quatro cursos da Universidade – História, Direito, Serviço Social e Relações Internacionais, baseia-se na filosofia freireana para a realização do trabalho, exercido há seis anos. Visando transpor o viés academicista a que estão submetidos, enxergam no diálogo a forma mais coerente de se realizar a educação como prática política de formação de sujeitos históricos.
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    Educação popular: um estudo sobre a alfabetização e as culturas infantis em escolas periféricas semi-ribeirinhas de Manaus - AM
    (2008) Silva, Priscilla Lima; Barreto, Maria das Graças de Carvalho
    Esta pesquisa tem por objetivo identificar as incompatibilidades entre a cultura da Escola e as culturas das crianças no processo de alfabetização, a partir das observações das crianças nos seus processos educacionais e de vivencias cotidianas. A criança, foco das atenções desta pesquisa, é analisada e compreendida a partir dos desenhos sobre a família, a escola e o ambiente vicinal. Esses dados são completados por informações obtidas através de entrevistas e de observação de campo. A pesquisa dá indicadores importantes sobre a percepção do mundo infantil e aponta para a necessidade de maior formação e capacitação dos professores no desenvolvimento de suas práticas nas salas de alfabetização quando expõe o universo dos sujeitos com os quais eles estão envolvidos.
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    Histórias de vida e alfabetização: o encontro de uma metodologia de pesquisa que se (con)funde com metodologia de ensino
    (2008) Costa, Patrícia Claudia
    Proposta de reflexão sobre o uso de uma metodologia de pesquisa – história de vida – como metodologia de alfabetização. Coloca-se como problematização o fato de a dimensão formativa da pesquisa autobiográfica tradicionalmente pressupor a existência de sujeitos capazes de registrar de forma escrita o conteúdo elaborado a partir de suas narrativas orais enquanto o presente trabalho vislumbra a necessidade de novas teorias que embasem um processo formativo, na perspectiva autobiográfica, no qual os sujeitos não escrevem. Partindo de tal necessidade, apresentam-se algumas estratégias utilizadas para promover uma maior aproximação do sujeito com o universo letrado e uma série de oportunidades de exercitar-se como membro produtor deste universo: leitura e elaboração de listas e de pequenos textos, convites para escrita espontânea, entre outras atividades de leitura e escrita realizadas ao longo de uma pesquisa de Mestrado desenvolvida com um grupo de educandas idosas do MOVA-GUARULHOS.
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    Alfabetização em ciências nas séries iniciais do ensino fundamental através do “ensino de ciências baseado na investigação” (ECBI)
    (VI Encontro Internacional do Fórum Paulo Freire, 2008-09) Camelo, Midori Hijoka; Athayde, Beatriz A. C. Castro; Falconi, Simone; Luz, Talita Raquel Romero
    Relatamos aqui uma síntese da experiência que a equipe do Projeto ABC- na Educação Científica – Mão na Massa, da Estação Ciência USP, tem vivenciado nos encontros de formação de educadores da Secretaria Municipal de Educação, nos últimos anos. Com o objetivo de promover a Alfabetização em Ciências desde as séries iniciais do Ensino Fundamental, discutem e elaboram juntamente com os professores e formadores, um procedimento didático que valoriza a curiosidade e estimula a capacidade de expressão das crianças por meio do Ensino de Ciências Baseado na Investigação (ECBI). O projeto visa o desenvolvimento da autonomia dos professores na elaboração de atividades que possibilitem aos alunos despertarem para a Alfabetização em Ciências de modo permanente.
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    O conceito de alfabetização na atualidade: Possíveis relações com o pensamento de Paulo Freire
    (VI Encontro Internacional do Fórum Paulo Freire, 2008-09) Andrade, Maria de Fátima Ramos de
    O presente artigo objetiva discutir o conceito alfabetização semiótica, fazendo relações com o conceito de leitura defendido por Paulo Freire. O conceito alfabetização semiótica considera a expansão da escrita no contexto cultural em processo de expansão. Afirmar que a nossa cultura está em expansão é compreendê-la como um texto estruturado em sistemas dialógicos, processuais, constituído por linguagens de diferentes codificações. Este grande texto – nossa cultura –, construído pelos processos comunicacionais do homem é, preferencialmente na atualidade, produto das escritas contemporâneas, que realizam em relação à escrita alfabética, um movimento de expansão. É dentro dessa perspectiva – escrita em expansão – que repenso o conceito de alfabetização e faço relações com o conceito de leitura para Paulo Freire.
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    Projeto MOVA-Brasil - Alfabetização e desenvolvimento social
    (VI Encontro Internacional do Fórum Paulo Freire, 2008-09) Diorio, Maria Aparecida; Oliveira, Welington de
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    Educação Popular e Educação ao longo da vida
    (Instituto Paulo Freire, 2016-01-15) Gadotti, Moacir
    Concepção de Educação ao Longo da Vida e sua relação com a EJA no Brasil.
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    Paulo Freire e a cultura caiçara: a amorosidade no “cerco de saberes”
    (IX Encontro Internacional do Fórum Paulo Freire, 2014-09) Yamasaki, Alice Akemi; Souza, Vanessa Marcondes de; Monge, Ricardo “Papu” Martins
    O projeto “Cerco de Saberes: construindo a Escola da praia de Martim de Sá” é destinado à promoção de atividades diversificadas que contribuam com o processo de alfabetização e de letramento de crianças e adolescentes caiçaras. A comunidade escolhida é a que habita, há várias gerações, o território correspondente à Reserva Ecológica da Juatinga, localizada em Paraty, RJ, Brasil. Apresenta o relato da experiência sobre um projeto de extensão universitária que busca valorizar os saberes caiçaras e promover a emancipação frente a diferenciados movimentos excludentes que tornam essas comunidades tradicionais brasileiras vulneráveis e excluídas do atual modelo de desenvolvimento social. Com a preocupação de atender à demanda apresentada pela comunidade caiçara no desenvolvimento de um currículo diferenciado, inclui círculos de cultura de processos alfabetizadores e de letramento. As atividades da Escola da Praia de Martin de Sá envolvem interação dialógica entre educadores e educandos caiçaras, incluindo atividades de leitura de mundo, produção escrita e pesquisas em campo. O processo de alfabetização apoia-se na valorização da identidade caiçara, a começar da reflexão sobre o nome das crianças e suas famílias e do reconhecimento da diversidade ecológica do lugar que habitam há gerações; o letramento desenvolve-se a partir do fortalecimento da leitura de mundo caiçara, estimulando a escrita a partir dos saberes sobre o mar e a natureza apresentados pelas crianças. Entre outros elementos, destacamos a amorosidade entre caiçaras, educadores e educandos como fator essencial para mobilização da equipe e colaboradores no enfrentamento às adversidades que vem impedindo a instalação de uma escola oficial.
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    A Educação Popular em Direitos Humanos no processo de alfabetização de jovens, adultos e idosos: uma experiência do Projeto MOVA-Brasil
    (IX Encontro Internacional do Fórum Paulo Freire, 2014-09) Pini, Francisca; Silva, José Genivaldo da; Araújo Neto, Paulo
    A adoção da teoria do conhecimento formulada pelo educador Paulo Freire é o que orienta o Projeto MOVA-Brasil, em seus dez anos de existência (2003-2013). Concebido pelo Instituto Paulo Freire (IPF), pela Federação Única dos Petroleiros (FUP) e pela Petrobras, o MOVA-Brasil vem contribuindo com a transformação social dos territórios nos quais atua, por meio da alfabetização com exercício de cidadania ativa. Já alcançou 246 mil pessoas alfabetizadas e mais de 10 mil educadores formados, numa perspectiva da Educação Popular em Direitos Humanos. Os educandos e educandas fazem parte de uma pluralidade dos diferentes segmentos sociais: sistema prisional, comunidades tradicionais, populações indígenas, quilombolas, ciganas, pessoas com deficiência, comunidades de pescadores, ribeirinhos, população do campo e urbana.