Navegando por Autor "Ana Maria Saul"
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Item A MATRIZ DE PENSAMENTO DE PAULO FREIRE: UM CRIVO DE DENÚNCIA- ANÚNCIO DE CONCEPÇÕES E PRÁTICAS CURRICULARES(Revista e-Curriculum, 2014-10-01) Ana Maria Saul; Antonio Gouvêa da SilvaO texto destaca, da matriz de pensamento de Paulo Freire, o par dialético denúncia-anúncio, como um crivo de análise de construções e práticas curriculares. Para tanto, são visitadas obras de Freire, no sentido de trazer para o trabalho referências do autor que fazem a crítica a concepções e práticas curriculares desumanizadoras, bem como argumentos ético e epistemológicos que anunciam princípios para decisões e práticas curriculares que se situam no quadro de uma educação crítica. O texto apresenta, inicialmente, evidências que atestam a atualidade do pensamento de Paulo Freire , com a intenção de demonstrar a vigência e vitalidade do legado freireano ao redor do mundo. Segue denunciando a vigência de decisões e práticas curriculares que concretizam o que Paulo Freire denominou ‘educação bancária’ e anuncia proposições éticas e epistemológicas, na direção de uma pedagogia emancipatória. Ao final, apresenta-se uma síntese da pesquisa: Paulo Freire, legado e reinvenção- análise de sistemas públicos de ensino, a partir de 1990, desenvolvida pelo grupo certificado pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo e registrado no Diretório de Pesquisa do CNPq que se intitula: O pensamento de Paulo Freire na realidade brasileira , na perspectiva de demonstrar como o pensamento do autor vem sendo reinventado na contemporaneidade.Item ENSINO E PESQUISA NA PUC-SP MARCAM 20 ANOS DE PRESENÇA/AUSÊNCIA DE PAULO FREIRE(Revista Reflexão e Ação, 2017-05-01) Ana Maria SaulPaulo Freire foi professor da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) pelo período de quase duas décadas, desde sua volta do exílio. Quando ele já não estava entre nós, em 1998, a reitoria da PUC-SP criou a Cátedra Paulo Freire, um espaço acadêmico singular para o desenvolvimento de estudos e pesquisas sobre e a partir da obra de Paulo Freire. Transcorridos vinte anos de ausência do autor da Pedagogia do Oprimido, é possível afirmar que a sua ausência é presença no mundo, porque o seu pensamento é clássico e atual. Este artigo tem o objetivo de apresentar como a pedagogia freireana segue sendo estudada, pesquisada e reinventada na Cátedra Paulo Freire da PUC-SP. O destaque desse texto é demonstrar a possibilidade de materializar a relação “ensino-pesquisa”, assim como foi compreendida por Paulo Freire, e como uma pesquisa de abrangência nacional analisa o legado e a reinvenção do pensamento desse autor que nos deixou “à moda de quem, saindo, fica.”Item O legado de Paulo Freire para as políticas de currículo e para a formação de educadores no Brasil(R. bras. Est. pedag., 2009-01-01) Ana Maria Saul; Antonio Fernando Gouvêa SilvaApresenta a contribuição de Paulo Freire para as políticas de currículo e formação de educadores, no Brasil, a partir do seu trabalho como Secretário da Educação da cidade de São Paulo (1989-1991). A construção de uma escola pública popular e democrática, de boa qualidade, objetivo da gestão de Paulo Freire, foi se concretizando por meio de um paradigma curricular de racionalidade crítico-emancipatória e de um programa de formação permanente de educadores. Os autores apresentam a trajetória de Secretarias de Educação municipais e estaduais das chamadas “Administrações Populares” que se inspiraram nos referenciais e na prática freireana durante os anos 90. Discute-se também, neste texto, como a obra desse educador segue atual, sendo pesquisada e recriada.Item O PENSAMENTO DE PAULO FREIRE NO CAMPO DE FORÇAS DAS POLÍTICAS DE CURRÍCULO: A DEMOCRATIZAÇÃO DA ESCOLA(Revista e-curriculum, 2011-12-01) Ana Maria Saul; Antonio Fernando Gouvêa SilvaO objetivo desse artigo, no ano de comemoração dos 90 anos de nascimento de Paulo Freire, é destacar e analisar a vigência e a vitalidade do pensamento desse educador que influenciou o ideário educacional de várias gerações do século XX e cujo legado vem sendo recriado por povos de múltiplas geografias, em diferentes momentos históricos. Em especial, o texto trata da contribuição de Freire para as políticas de currículo, no Brasil, a partir da década de 90, que tomam como referência a política da Secretaria Municipal de São Paulo, no período em que Paulo Freire assumiu a pasta da Educação, como secretário. Trabalha-se, nesse texto, com argumentos que visam a demonstrar ser possível e desejável construir uma práxis na qual as escolas tenham voz e autonomia, caracterizando-se como conceptoras de currículo. Como ilustração, serão apresentadas políticas curriculares desenvolvidas em diferentes redes de ensino analisadas em pesquisas integradas à Cátedra Paulo Freire, da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC/SP).Item “O poder que ainda não está no poder”: Paulo Freire, pedagogia crítica e a guerra na educação pública – uma entrevista com Ira Shor(Educar em Revista, 2016-07-01) Ira Shor; Alexandre Saul; Ana Maria SaulIra Shor é professor da City University of New York’s Graduate Center Phd Program in English) e no Departamento de Inglês do College of Staten Island (CSI). O Dr. Shor tem se dedicado ao ensino de alunos da graduação e pós-graduação, na perspectiva da educação crítica. O trabalho de Shor com Freire teve início em 1980 e se estendeu até 1997. Ambos são coautores do primeiro livro falado de Paulo Freire intitulado, no Brasil, Medo e ousadia: o cotidiano do professor. Nesta entrevista, concedida aos professores Alexandre Saul e Ana Maria Saul, o professor Shor discute a importância da pedagogia crítica na formação de professores, diante de um cenário global de crescente conservadorismo e adoção de políticas públicas de educação neotecnicistas, que contribuem para obstaculizar a autonomia das escolas e dos professores. Ele diz da atualidade do pensamento de Paulo Freire como uma possibilidade factível de construção de uma educação pública e democrática no bojo da qual a formação de professores precisa se fazer com diálogo, respeito aos diferentes conhecimentos e formas de conhecer, horizontalidade nas relações humanas e indissociabilidade entre teoria e prática. Ira Shor destaca que, para Paulo Freire, a construção de um mundo mais justo, para todos, necessita de uma utopia que tenha raízes bem plantadas na história. Enfatiza a impossibilidade da neutralidade da educação e a necessidade da conscientização para transformação da realidade.Item O SABER/FAZER DOCENTE NO CONTEXTO DO PENSAMENTO DE PAULO FREIRE: contribuições para a Didática(Cad. Pesq., 2017-01-01) Ana Maria Saul; Alexandre SaulA contribuição da Pedagogia de Paulo Freire para a constituição de uma Didática freireana, por meio da dimensão saber/fazer docente, é apresentada nesse texto, como uma possibilidade de reagir às ameaças que tem sido feitas à autonomia dos professores e das escolas. Na imprensa e nas ruas, Paulo Freire tem sido acusado/ responsabilizado pela contaminação ideológica a ser combatida nas escolas, proposta pelo movimento Escola sem Partido. Este texto apresenta argumentos fortes e poderosos para compor um quadro de referência capaz de inspirar práticas de ensino-aprendizagem em uma perspectiva crítico libertadora. O pensamento de Paulo Freire segue estimulando gestores e professores no trabalho de busca de melhoria da qualidade da educação brasileira, em uma perspectiva democrática.Item PAULO FREIRE NA ATUALIDADE: LEGADO E REINVENÇÃO(Revista e-Curriculum, 2016-01-01) Ana Maria SaulEste texto apresenta a pesquisa que investiga a materialidade e a reinvenção do legado freireano, na atualidade, em espaços públicos de educação, na realidade brasileira. Tendo como contexto de origem a Cátedra Paulo Freire da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), essa pesquisa vem sendo realizada, com apoio do CNPq, por pesquisadores de 14 programas de Pós-Graduação em Educação, sediados em 10 estados brasileiros. Este artigo relata o processo e os resultados da 2a edição dessa pesquisa, desenvolvida no período 2012 a 2015. O quadro de referência dessa investigação é a pedagogia freireana, com destaque dos quatro eixos que balizaram a política educacional da gestão Paulo Freire, em São Paulo (1989-1992): currículo, gestão democrática, formação de educadores e educação de jovens e adultos. Duas linhas de trabalho foram definidas para a produção dos dados. A primeira delas caracterizou-se pela análise de dissertações e teses realizadas com e a partir de referenciais freireanos e, a segunda, consistiu no desenvolvimento de pesquisas empíricas. Com abordagem qualitativa, a metodologia incluiu as modalidades de estudo de caso e pesquisa -ação. Este artigo sintetiza os resultados desses estudos, coordenados pela equipe de pesquisadores. Os resultados da pesquisa demonstraram que o pensamento de Paulo Freire continua vivo e atual, oferecendo contribuições relevantes para as políticas e práticas educativas. A pedagogia freireana penetra diferentes áreas e subáreas do conhecimento e se alonga em diferentes campos de estudo, aproximando-se de problemáticas contemporâneas.Item POLÍTICAS E PRÁTICAS EDUCATIVAS INSPIRADAS NO PENSAMENTO DE PAULO FREIRE: pesquisando diferentes contextos(Currículo sem Fronteiras, 2014-09-01) Ana Maria SaulO texto apresenta a pesquisa que investiga a presença de Paulo Freire em espaços públicos de educação na realidade brasileira. A pesquisa, de caráter cumulativo, vem sendo realizada desde 2010, com apoio do CNPq, por pesquisadores de 14 Instituições de Ensino Superior, sediadas em 10 estados brasileiros. A referência básica dessa investigação está apoiada na defesa e justificativa de que é possível fazer educação popular na escola pública (Freire, 1993). Dentre a bibliografia pesquisada estão as produções que registram a práxis de Freire, à frente da pasta da educação na cidade de São Paulo. A metodologia da pesquisa busca apreender a práxis por meio da análise de produções bibliográficas, documentos e especialmente de dados empíricos coletados em estudos de caso. O artigo sintetiza os resultados de 19 estudos de caso realizados no decorrer dessa pesquisa, demonstrando como a práxis de Paulo Freire tem sido materializada e reinventada na contemporaneidade.Item Prática pedagógica docente-discente humanizadora: o legado freireano no contexto da Cátedra Paulo Freire da PUC/SP(REVISTA EDUCAÇÃO E CULTURA CONTEMPORÂNEA, 2021-06-17) Maria Margarete Sampaio de Carvalho Braga; Ana Maria SaulO artigo objetiva contribuir com o debate acerca das vinculações da prática pedagógica docente-discente com os pressupostos freireanos da humanização, apontando elementos para uma práxis dialógica na pós-graduação stricto sensu. Freire (1987, 1989, 2000, 2001, 2005, 2008); Souza (2009); Santiago (2007); Saul (2012) e A. M. Saul e A. Saul (2018) ancoram um estudo qualitativo, de matriz participante, no âmbito da Cátedra Paulo Freire da PUC/SP. A análise de documentos, realização de entrevistas e observação participante permitiram compreender que: a Cátedra se institui como espaço-tempo em que a educação ganha vida em ações e relações autenticamente formadoras; a prática pedagógica docente-discente é mediada pelo conhecimento criado e recriado pelo diálogo sobre a realidade concreta, estabelecendo um currículo crítico-humanizador; a tessitura da Trama Conceitual Freireana institui-se como reinvenção da Pedagogia de Paulo Freire.Item UMA LEITURA A PARTIR DA EPISTEMOLOGIA DE PAULO FREIRE: A TRANSVERSALIDADE DA ÉTICA NA EDUCAÇÃO, CURRÍCULO E ENSINO(Revista Cocar, 2012-01-01) Ana Maria Saul; Antonio Fernando Gouvêa da SilvaEsse texto objetiva discutir a relação entre educação, currículo e ensino, como campos emoldurados e perpassados pela ética, assim como é compreendida na matriz de pensamento de Paulo Freire. Defende-se o entendimento de que educação, currículo e ensino estão em um mesmo campo de forças, não podem ser dissociados e são balizados pelos preceitos da ética universal do ser humano, assim como compreendida no contexto da educação crítico-libertadora. Assumindo-se que ensino-aprendizagem, currículo e educação mantém uma relação de pertinência representada, no texto, por elipses concêntricas, depreende-se que os valores éticos, subsumidos pela educação libertadora, atravessam, de modo transversal,esses campos.