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    Educação física escolar e dialogicidade: problematizando o movimento
    (2008) Marimon, Tzusy Estivalet de Mello
    O presente relato é fruto do trabalho desenvolvido na disciplina de Educação Física junto aos alunos e alunas de 5.ª a 8.ª séries do ensino fundamental da Escola Estadual Samuel Klabin, situada na Vila Dalva, periferia da zona oeste da cidade de São Paulo. A partir das inquietações, questionamentos e reflexões sobre a prática pedagógica da Educação Física Escolar, buscamos em Paulo Freire e nas teorias críticas da Educação Física, a base para desenvolvermos um processo educativo pautado pelas categorias dialogicidade e conscientização da Teoria Freiriana, se opondo ao modelo dominante de educação e contribuindo para uma leitura crítica do mundo. Desta forma trabalhamos os conteúdos da cultura corporal de movimento a partir das representações presentes na classe, abordando questões políticas e sócio-históricas, provocadoras da problematização e da curiosidade, necessárias a intervenção para a transformação.
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    Concepção educacional dialógico-problematizadora freiriana, ação comunicativa habermasiana e negociações: o direito de dizer a sua palavra na formação de professores
    (2008) Sutil, Noemi; Orquiza de Carvalho, Lizete Maria
    Neste trabalho, apresenta-se uma proposta de concepção de formação de professores que busca interligar três abordagens: a concepção dialógico-problematizadora freiriana, a teoria da ação comunicativa habermasiana, e negociações. Os principais conceitos subjacentes a cada uma dessas perspectivas são explicitados, com ênfase naqueles de ação dialógica, ação comunicativa e negociação. Ressalta-se que a nova proposta implica (a) ruptura com concepções tradicionais de Ciência, de normas e direitos, e de aprendizagem na formação de professores e (b) constituição de uma comunidade educativa dialógica, baseada na problematização e no diálogo, em que cada ser humano possa dizer a sua palavra, vivenciando a educação como prática da liberdade.
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    Concepção educacional dialógico-problematizadora freiriana, ação comunicativa habermasiana, negociações e a organização da ação na prática educacional em física
    (VI Encontro Internacional do Fórum Paulo Freire, 2008-09) Sutil, Noemi; Orquiza de Carvalho, Lizete Maria
    Apresentam-se, neste trabalho, considerações sobre a concepção educacional dialógico-problematizadora freiriana, a ação comunicativa habermasiana e negociações no ensino-aprendizagem de Física, destacando-se a organização da ação. Analisa-se a elaboração de conteúdo programático, atividades educacionais, avaliação e a relação professor-aluno em relação a esses referenciais. Partindo da ação dialógica freiriana, organização da ação, discute-se o papel do planejamento na prática educacional em Física, ressaltando o conceito de rede conceitual como elemento na síntese cultural. Destaca-se a necessidade da construção de conhecimentos sobre uma prática educacional em Física comprometida com uma educação como prática da liberdade.
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    A educação do familiar cuidador de criança com demandas de cuidados de saúde especiais: Determinando as necessidades de uma prática educativa dialógica
    (VI Encontro Internacional do Fórum Paulo Freire, 2008-09) Moraes, Juliana Rezende Montenegro Medeiros de; Cabral, Ivone Evangelista
    Investigou-se o modelo de educação em saúde dos familiares de crianças com necessidade especial de saúde, adotado pelos profissionais na alta hospitalar para o domicilio. Objetivos: identificar a educação em saúde no hospital para os familiares cuidarem no domicilio e como os profissionais a desenvolvem. O estudo de natureza qualitativa. Geração de dados: entrevista semi estruturada com seis profissionais de um hospital pediátrico em Niterói. Analise dos dados: análise critica do discurso. Categorias temáticas: a educação em saúde no hospital, e após a alta hospitalar. A educação em saúde é vertical centrada na pratica hospitalar e na cientificidade não valorizando o senso comum e a realidade concreta dos familiares. Concluímos ser preciso superar barreiras entre profissionais e família, romper com modelos educativos e assistenciais que ignoram o senso comum. Considerar as raízes espaço temporais da família que utilizará ao longo do crescimento e desenvolvimento da criança.
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    Diálogos educativos na escola Gastão Müller
    (VI Encontro Internacional do Fórum Paulo Freire, 2008-09) Costa Neto, Aristides J.
    Este é o relato de experiência sobre o uso de estratégias para superação dos desafios educacionais postos no contexto específico da escola municipal Gastão de Matos Müller. Além da descrição, faço uma “análise” dos elementos simbólicos das relações educativas para mostrar que a condição do pobre (negação) que freqüenta a escola popular, tomada em sua globalidade e materialidade, pode ser afirmada sem reduzir as possibilidades de emancipação. O exercício dessa paradoxal “afirmação da negação” (ou da contradição) na relação pedagógica é uma estratégia para romper com o “modelo bancário” e suas antinomias - os modos de vincular o status social ao saber ou a ignorância, promover a emancipação ao invés da reprodução.
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    Planejamento democrático com crianças 0 a 3 anos
    (IX Encontro Internacional do Fórum Paulo Freire, 2014-09) Rosa, Emillyn; Santos, Francisca Eleodora; Taveira, Adriano Salmar Nogueira
    Este trabalho relata a prática do planejamento democrático com crianças de 0 a 3 anos realizado por uma professora do município de Santo André – Brasil; apresenta-se uma concepção democrática e participativa na elaboração do planejamento junto às crianças garantindo seus direitos. Os resultados da experiência foram registrados mediante diferentes recursos tais como observação, escuta sensível e registro documental, concluindo que, ao construir coletivamente o ato de planejar, estabelecemos um ambiente democrático que contribui para a construção da autonomia, da cidadania e da aprendizagem significativa, como propõe a pedagogia de Paulo Freire, 2011. Neste sentido a documentação, a escuta sensível e a observação revelam-se como agente de mudança, facilitando a construção de uma nova concepção de criança de educação e de professor, necessária num sistema de educação ainda desigual. O foco recai na construção do saber infantil buscando explicitar sua realidade, percebendo sua relação com o professor, com a escola e com o mundo. Na tentativa de ampliar o diálogo com as crianças e com outros educadores destacou-se a importância do saber infantil, suas necessidades e expectativas bem como da socialização de experiências para a educação da criança e formação do professor no contexto de múltiplas relações da proposta formativa.
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    Terreiro Cultural: saberes populares como vivências educativas
    (IX Encontro Internacional do Fórum Paulo Freire, 2014-09) Conte, Guilherme Menezes; Zeferino, Jaqueline Cardoso; Oliveira, Ronilse da Paixão; Barbosa, Willer Araújo
    A experiência que relataremos tem como eixo de reflexão as trocas de saberes e experiências pedagógicas vivenciadas durante o Terreiro Cultural, realizado em agosto de 2013, na comunidade rural Córrego do Meio, localizada em Airões, município de Paula Cândido, Minas Gerais, Brasil. O encontro foi realizado pelo Programa Teia de Extensão Universitária da Universidade Federal de Viçosa (UFV) em parceria com a comunidade de Airões, Banda de Congo José Lúcio Rocha, Centro de Tecnologias Alternativas da Zona da Mata mineira (CTA-ZM) e Prefeitura Municipal de Paula Cândido. O objetivo do encontro foi proporcionar aos e às participantes, um espaço de vivências, reflexões e celebração dos saberes populares e da Agroecologia por meio de Instalações Artístico Pedagógicas, entendidas por nós como um espaço privilegiado de educação emancipadora e transformação popular. Participaram do encontro famílias, jovens, crianças e idosos de Airões e região, artistas locais, agentes políticos, mestres griôs, extensionistas, agricultoras e agricultores, educandas, educandos, educadoras e educadores universitários, grupos de Agroecologia, além de representantes de grupos de manifestações populares da zona da mata mineira como, capoeira, foila, dentre outros, propiciando um diálogo rico de saberes que contribui para o empoderamento dos e das participantes no enfrentamento dos problemas locais.
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    A boniteza do olhar infantil na perspectiva emancipadora: ensinar e aprender em diálogo com os saberes das crianças
    (IX Encontro Internacional do Fórum Paulo Freire, 2014-09) Padilha, Aparecida Arrais
    Este artigo apresenta uma experiência em Educação Infantil desenvolvida em escola da Rede Municipal de Educação de São Paulo, Brasil, intitulada “Luz e Sombras como recurso pedagógico”. Mostra a importância, na ação docente emancipadora, do diálogo com os saberes das crianças utilizando diferentes linguagens artístico-culturais e a ludicidade. Relata uma prática que teve como objetivo explorar novos espaços e tempos, criativos e lúdicos, para que as crianças pudessem se expressar com mais alegria, liberdade e criatividade, a partir da observação da luz e da sombra, o que envolveu também pais, familiares e outros educadores. A principal descoberta aqui registrada é o fato de que todos os sujeitos envolvidos trabalharam de forma participativa, colaborativa e crítica, ressignificando suas próprias práticas e abrindo-se a novas aprendizagens.
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    Teoria da dialogicidade de Paulo Freire: a educação bancária na era dos transtornos de aprendizagem
    (IX Encontro Internacional do Fórum Paulo Freire, 2014-09) Cunha, Roseane Paulo; Nascimento, Ana Bárbara da Silva; Orrú, Sílvia Ester; Sá, Ana Luiza de França; Silva, Virgínia
    Este trabalho é um estudo inicial acerca da subjetividade social de professores de uma escola pública de Brasília, Brasil. Esta proposta inclui-se na modalidade de reflexão teórica no eixo temático 1: A educação que emancipa frente às injustiças, desigualdades e vulnerabilidades. A recorrente emissão de laudos médicos/psicológicos de transtornos de aprendizagem suscitou uma reflexão teórica para além da culpabilização da pessoa que aprende. A partir da problematização da situação da escola contemporânea trazemos a hipótese de que a normatização das estratégias de aprendizagem por parte dos alunos, característica dos processos de institucionalização, não contribuem a emergência do sujeito que aprende. Para contribuir nesta discussão, trazemos os conceitos de diálogo e educação bancária a partir da obra de Paulo Freire que nos ajuda a compreender de que maneira a emissão de laudos médicos de transtornos de aprendizagem participam de uma educação que não valoriza o diálogo, o que ressalta a condição bancária do espaço escolar atual.
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    The dialogics of negation: Gender and subjectivity
    (New York for Social Research, 1991-12) Essoglou, Tracy Ann; Chackravarty, Sumita; Shaw, Angel; Reed, Hazen; Chackravarty, Sumita
    Our contention, therefore, is that there is a gap between the realm of consciousness and the spokenness of dialogue, a gap that we explore through the notion of gendered subjectivity. The question we ask is not, (or not only), how women as social beings inhabit the dialogic mode, nor is our purpose here simply to reaffirm the specificity of women's silencing, of which enough documentation exists. Rather, we use the subjectivity of women as the space in which the relationship of subaltern consciousness to dialogue may be explored. Our concern in this paper is with the status of what might be called vestigial consciousness, that which is epistemologically and philosophically inadmissible and yet informs subjectivity as the residue of experience. We argue that the dualities of subject/object, speech/silence, humanity/dehumanization, even extension/communication cannot take full account of the social life-process, including the educational process, and that what needs to be articulated is the recognition of negation in speech, dehumanization in humanity, extension in communication. ln other words, within the parameters of the dialogic mode, we need ways to draw attention to what is dialogue's shadow self: ambiguity, self-doubt, negation and bitterness. Where, we ask, do models of social change put the "mess," the debris of failed understanding, of communication gone awry? Can the notion of anti-dialogue sufficiently account for the complexity of the unspoken?