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    Aprender em paz: pesquisar sobre a prevenção e as representações e as representações sociais da violência escolar no ensino básico
    (2008) França, Vicente Celestino de
    A presente pesquisa tem por finalidade investigar as Representações Sociais de alunos, pais e professores sobre a violência escolar em duas escolas públicas municipais da periferia da cidade do Recife – PE. Sendo esta região do nordeste brasileiro, marcada por grande exclusão sócio-econômica e detentora de um dos mais altos níveis de violência do Brasil. O marco teórico e metodológico deste trabalho tem na Teoria das Representações Sociais do francês Serge Moscovici e no conceito de violência de Michel Maffesoli, as bases que nortearão a compreensão das representações das relações de violência na escola, na família e na sociedade. Optamos por uma pesquisa qualitativa que por meio das entrevistas e da técnica de associação de palavras com desenho, verificamos as representações sociais dos sujeitos desta investigação sobre a violência escolar e ao analisá-las, concluiu-se que estas representações são autônomas, geradas e identificadas no cotidiano escolar, social e familiar.
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    Visão de camponeses jovens e adultos não alfabetizados sobre aprendizagem no contexto escolar
    (VI Encontro Internacional do Fórum Paulo Freire, 2008-09) Sá, Maria Reneude
    A aprendizagem no contexto escolar, para camponeses entrevistados em pesquisa sobre conhecimento letrado e escolarização, é um processo muito difícil e doloroso, quase impossível de se concretizar. A análise dos depoimentos, apoiada no pensamento de Freire e Gramsci, mostra que um dos fatores decisivos na construção dessa representação encontra-se em práticas escolares predominantemente tradicionais e conservadoras. Essas práticas, ao desconsiderarem que o estudo é um trabalho e que exige uma disciplina intelectual própria, contribuem para o insucesso escolar das camadas populares, levando-as a atribuir a não aprendizagem a si próprias, por uma suposta incapacidade cognitiva.
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    Aprendizaje y competencias interculturales
    (VI Encontro Internacional do Fórum Paulo Freire, 2008-09) Surian, Alessio
    El concepto de competencia intercultural es asociado en la literatura tanto a listas de abilidades que permiten tener “exito” como individuo y como organización en las relaciones trans-culturales, como a visiones mas criticas y interesadas a los diferentes contextos y papeles sociales que juegan un rol en la definición y percepción de estas relaciones. Al concepto de competencia intercultural autores como Earley y Ang (2003, p. 59) prefieren el concepto de inteligencia cultural, en relación a como las personas saben adaptarse a nuevos contextos culturales, y en continuidad con el trabajo sobre inteligencias de psicologos de la educación (H. Gardner, R.J. Sternberg), y en relación a la interación entre estilos cognitivos y gestion de las actividades quotidianas (Zhang, Sternberg, 2001, pp. 198-200). A partir de enfoques diferentes, se ha producido en los ultimos años un numero significativo de herramientas de evaluación de las competencias interculturales (Earley y Ang 2003, pp. 193-199; Fowler y Blohm 2004, pp. 37-84; Paige 2004, pp. 85-128). En esta contribución se investigan los aspectos relevantes y las implicaciones de los discursos sobre competencias interculturales para los procesos de aprendizaje y para las politicas de educación que integran un enfoque intercultural.
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    Educação emancipação das trabalhadoras domésticas baianas: para muito além da cozinha
    (IX Encontro Internacional do Fórum Paulo Freire, 2014-09) Alves, Francisca Elenir
    Este trabalho visa discutir algumas reflexões apresentadas na tese de doutorado realizada em 2013, bem como o resultado de um trabalho que como educadora/pesquisadora e feminista, venho nos últimos doze anos acompanhando o processo de organização político e sindical das trabalhadoras domésticas brasileiras, especificamente as baianas, a luta pela igualdade de direitos em relação a outras categorias de trabalhadores e seu protagonismo na busca pela escolarização, junto ao Governo Federal.
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    Conscientização e aprendizagem pela conversa: empoderamento e renovação democrática de comunidades locais
    (IX Encontro Internacional do Fórum Paulo Freire, 2014-09) Macedo, Eunice; Macedo, Amélia
    Esta comunicação explora a aprendizagem pela conversa (Baker, Jenson e Kolb, 2002) no enaraizamento da concetualização freiriana da conscientização (Freire, 1997, 1999). A concetualização freiriana de voz como expressão coletiva e emancipatória é também atualizada no cruzamento com a tradição epistemológica e metodológica feminista (Arnot, 2006) no sentido da construção duma democracia mais inclusiva, assente no reconhecimento e na emersão do sujeito (Macedo, 2011). A aprendizagem pela conversa foi usada na sensibilização de atores/as de intervenção social em diversos campos no âmbito do projeto Literacia para a Igualdade de Género e Qualidade de Vida: lideranças partilhadas. O trabalho avaliativo cruzou dados de observação de workshops com base em fichas de observação, com campos abertos, elaboradas pelas autoras, como equipa externa do Instituto Paulo Freire de Portugal que fez o acompanhamento e avaliação do projeto. A análise permitiu evidenciar relações entre a aprendizagem pela conversa e a conscientização como modalidades comunicativas emancipadoras sendo que a primeira tira mais partido da fragmentação e emersão do/a sujeito individual da modernidade tardia, contrapondo-o ao sujeito coletivo da modernidade que identificamos na conceitualização freiriana.