Artigos
URI permanente para esta coleçãohttps://acervo.paulofreire.org/handle/7891/3639
Navegar
5 resultados
Resultados da Pesquisa
Item O que nos faz pensar… Paulo Freire?(Revista o que nos faz pensar, 2019-12-30) Walter Omar KohanResumo advindo do próprio trabalho: "O presente texto procura considerar as contribuições de Paulo Freire para pensar o ensino de filosofia no Brasil. Após uma breve reflexão sobre o título do periódico que acolhe o dossiê, ele situa a posição em que foi colocado Paulo Freire no presente contexto político brasileiro bem como algumas críticas académica à Pedagogia do Oprimido. A seguir oferece possíveis contribuições de Paulo Freire para pensar o ensino de filosofia em três tópicos: a) o papel do professor (ou professora); b) a relação com a vida; c) a posição da infância e algumas considerações finais."Item Tempos da infância: entre um poeta, um filósofo, um educador(Educação e Pesquisa, 2020-09-30) Walter Omar Kohan; Rosana Aparecida FernandesResumo advindo do próprio trabalho: "A ideia central que aqui apresentaremos é que há um valor político na temporalidade infantil, que é preciso atentar e cuidar, muito mais do que interromper, como fazem, atualmente, as instituições educacionais. Assim, os modos de entender o político exigem repensar a experiência temporal propiciada e afirmada nas instituições educacionais. Nossa estratégia é chamar personagens infantis, vindos da literatura, da filosofia e da educação: Gonzalo Rojas, Gilles Deleuze e Paulo Freire. Um conceito atravessa o presente ensaio: o tempo. Na poesia de Gonzalo Rojas, o esforço do poeta é por honrar o tempo presente da infância que é, também, o tempo da escrita poética. Eis o tempo da reniñez: um tempo que não passa, durativo, atento e sensível à palavra do mundo. Com Gilles Deleuze, pensar a infância como uma cena infantil é restaurar à infância um tempo propriamente infantil, como diz Heráclito no seu icônico fragmento 52. Finalmente, Paulo Freire expande o tempo da infância para todas as idades: invasão aiónica de khrónos, que torna urgente aos educadores e às educadoras de todas as idades, ao habitar um tempo infantil, um presente curioso que olha o mundo com estranheza e pergunta, inquieto, por que o mundo é como é e de que outras maneiras ele poderia ser. Com Freire, ouvíamos uma palavra infantil para pensar o sentido da presença da filosofia na escola: ele não diz respeito a fazer da infância algo diferente do que ela é, mas nos lembra e nos leva à (um tempo de) infância."Item PAULO FREIRE: OUTRAS INFÂNCIAS PARA A INFÂNCIA(Educação em Revista, 2018-07-11) Walter Omar KohanResumo advindo do próprio trabalho: "O presente texto pensa as contribuições de Paulo Freire sobre a infância. Cientes de que a infância não foi um eixo central das suas preocupações, mostramos uma contribuição singular do mestre pernambucano justamente num tópico “menor” de sua obra. Para isso estudamos a leitura que o próprio Paulo Freire oferece da sua infância em Cartas a Cristina, texto autobiográfico em que dialoga publicamente consigo mesmo. Destacaremos a imagem da infância ali presente e complementaremos esse estudo com algumas referências a outras obras. São elas: A importância do ato de ler em três artigos que se complementam; Esta escola chamada vida; Sobre educação: diálogos; Por uma pedagogia da Pergunta; À sombra desta mangueira; Pedagogia da Esperança, Pedagogia da Indignação, onde o educador pernambucano apresenta uma concepção de infância/meninice que desborda a mais tradicional ideia da infância como etapa cronológica da vida para instaurar uma ideia da infância/meninice como força da vida inclusive, ou, sobretudo, no caso de uma revolução."Item Por que Paulo Freire comprometeu-se com a educação de jovens e adultos e não de crianças?(Ensino, Saúde e Ambiente, 2021-12-14) Walter Omar KohanResumo advindo do próprio trabalho: "O texto considera a pergunta “Por que Paulo Freire comprometeu-se com a educação de jovens e adultos e não de crianças?” não com a pretensão de respondê-la de forma terminante, mas de dar vida a uma pedagogia da pergunta. Para isso, o texto aborda diversos aspectos da curiosidade em Paulo Freire bem como sua relação com a infância cronológica e o tempo de infância. Repassamos sua intervenção no 3º Congresso de Leitura em Campinas (COLE) e sua correspondência com a prima/sobrinha Nathercinha. Finalmente, lançamos alguma hipótese sobre a pergunta que nos ocupa a partir de dois elementos essenciais em sua vida educadora: a curiosidade e o compromisso com as e os excluídos."Item ¿Paulo Freire infantil? Notas para una pedagogía infantil de la pregunta(Revista del IICE, 2021-01-01) Walter Omar KohanEste ensayo explora conceptualmente la relación entre Paulo Freire y la infancia. Partiendo de la constatación de que el educador pernambucano concentró su práctica y pensamiento educacionales en las personas adultas, exploramos dimensiones en que la infancia recibe una atención singular de su parte. Organizamos esa relación en tres aspectos: a) la importancia de preguntar-se; b) la educación entre iguales; c) educadores y educadoras infantiles. Finalmente, en una última sección, tejemos algunas preguntas sobre la relación entre infancia, tiempo y escritura.