As relações democráticas no recreio: processos de transformação do cotidiano

Data

2014-09

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IX Encontro Internacional do Fórum Paulo Freire

Resumo

O relato apresenta reflexões sobre os primeiros diálogos feitos com crianças de uma escola pública localizada em Santos-SP-Brasil, sobre as concepções que as mesmas têm do seu recreio. Parte-se então, de procedimentos iniciais para organizar a pesquisa de mestrado profissional em Educação, realizada por Janaina Melques Fernandes, sob a orientação de Francisca E. Severino, no qual o objeto é o recreio como possibilidade da construção de um tempo-espaço democrático. A pesquisa pretende identificar as possibilidades e dificuldades de construir coletivamente um recreio de maneira democrática, levando em consideração os conhecimentos, as histórias e propostas de todos que nele atuam cotidianamente: alunos, cozinheiros e inspetores e eventualmente professores. Dessa forma nossa tarefa não é propriamente definir o conceito de recreio, nem tampouco tomá-lo como um espaço dado entre aulas em que crianças descansam, brincam interagem. Pelo contrário, assumimos perante o recreio uma atitude comprometida de quem não quer apenas descrever o que se passa entre as crianças, ou como se passa, mas nossa atitude é aquela comprometida com a transformação da realidade deste espaço escolar pouco ou nada envolvida com as relações de aprendizagem. Como Freire, que tomamos como referência teórica, entendemos que trabalhar educação e pensar sobre ela, compreender e contribuir para a transformação de suas instituições, consiste na ação política pela democracia nas relações escolares.

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Palavras-chave

Mudança / Transformação social, Democratização da Escola, Realidade

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