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Item Alguns imaginários para pensar a educação em tempos de crise e em termos de esperança(Revista Pedagógica, 2019-01-01) Silva, César; Brandão, CarlosUm tanto quanto sonhador foi nosso querido Paulo Freire, mas desses sonhos e aspirações se constitui a realidade para pensarmos e sonharmos com uma educação mais digna por todos e para todos. Paulo Freire, em vários de seus escritos, nos mostra a importância de pensar uma educação em termos de liberdade e de esperança, acreditando que através dela uma sociedade mais justa e digna possa emergir. Humberto Maturana, um sonhador e também estudioso da educação contribui e dialoga juntamente com Freire nessa produção do conhecimento cientifico, possibilitando acreditar em uma educação humanizada, emancipatória e sublime. Aproximações entre esses teóricos são possíveis, mesmo com distanciamentos existentes. Nesse sentido é justo deixar de lado o que os pode separar e, sim, trazer luz ao que de mais sublime os dois nos podem oferecer, que podemos encontrar no que deriva de pensar em uma educação pautada na dignidade do ser humano, despertando em povos o desenvolvimento de um pensamento crítico, ético e político. Reflexões e diálogos que caminham entre a América Latina e que refletem em estudos Europeus e que dialogicamente se entrecruzam em meio ao mesmo eixo temático da Filosofia da Educação e de Educação Humanista são abrilhantados a luz de reflexões sucintas e trazidas por diversos estudiosos e pensadores contemporâneos no presente estudo. Destarte acreditamos também que as possibilidades de reflexões em Freire e Maturana não se encerram por aqui, aliás, podemos afirmar que são somente o começo, para um prelúdio de desejos e aspirações que possam levar à promover o amor e a esperança para nossa educação. Se pararmos de desejar a educação como prática de liberdade e autonomia, paramos de desejar o amor a nós mesmos e se paramos de desejar o amor a nós mesmos não desejaremos o amor a sociedade então poderíamos voltar a barbárie, desta forma é preciso diariamente pensar todos imaginários possíveis em termos de liberdade e de esperança.Item O que a literatura nos ensina sobre o cotidiano escolar - um diálogo com a pedagogia da liberdade(2016-11-10) Santos, Sonia ReginaA presente comunicação foi se construindo por meio de leituras das obras de escritores que fazem uso da temática do negro para produzi-las. Como é do conhecimento da maioria dos seres humanos que integram a nação brasileira, a trama das relações sociais no cotidiano do ambiente escolar sempre foi marcada por uma grande complexidade entre os sujeitos envolvidos. Os movimentos sociais negros conseguiram fazer com que o Governo Federal instituísse a Lei 10.639/03, que obriga o ensino de História da África e Cultura afro-brasileira nas escolas do país. Em toda interação humana a dimensão educativa está presente. Desta forma, penso que a Literatura Contemporânea produzida por escritores que fazem uso da temática das populações africanas e seus descendentes têm apontado para uma realidade ignorada nas salas de aula. Penso que: estereótipos, preconceitos, discriminações entre outras negatividades seculares referentes ao povo negro poderão ser desconstruídas, em caso das escolas adotarem a prática efetiva de leituras de Literatura Contemporânea Africana numa junção com os conceitos do educador Paulo Freire que produziu várias obras enfocadas para a Educação Brasileira. Obras que nos possibilita vários caminhos para entendê-la e praticá-la, quando o contexto é a sala de aula. O próprio autor nos informa, nos direciona em sua obra A Pedagogia do Oprimido, a pensar que em nada na vida podemos ter êxito, “sem o alicerce de um povo que se educa para civilizar-se”.