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    A pedagogia da democracia de Paulo Freire
    (Universidade Federal do Rio de Janeiro, 2017-01-02) Gasparello, Vânia Medeiros
    Falar no pensamento e na prática de Paulo Freire, seja enquanto intelectual, educador, Secretário Municipal de Educação, ser humano, e tantos outros papéis assumidos por esse homem público no real sentido da palavra, é estar falando de uma práxis pedagógica-política e epistemológica profundamente democrática. Isto porque considero que a sua obra e vida testemunham sempre a sua clara opção política contra qualquer tipo de autoritarismo, desrespeito, injustiça, desigualdade, etc. A filosofia de Freire, ao contrário, se posiciona a favor da liberdade, da justiça, da ética e da autonomia do ser humano, da escola, da sociedade. Mais ainda, Freire percebe que a democracia não acontece de um hora para outra, por decreto, por uma concessão de uma autoridade que se autointitula democrática, ou apenas quando a sociedade deixar de ser capitalista. Ele entende que a democracia, a liberdade, a autonomia, é um processo. Mas não é um processo de cima para baixo, e sim uma conquista conjunta, coletiva, que exige respeito, diálogo e poder de decisão a todos que participam dessa caminhada. Um processo que faz parte da própria humanização do ser humano, da sua vocação para ser mais, segundo Freire. Uma vocação que atua em condições concretas e que na sua práxis vai partejando o novo, já que o ser humano é um ser molhado de história, como gosta de dizer, ou seja, “...um ser finito, limitado, inconcluso, mas consciente de sua inconclusão. Por isso, um ser ininterruptamente em busca, naturalmente em processo” (Freire, 2001, p.18).
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    Educação das crianças pequenas: a formação dos professores no curso de pedagogia
    (IX Encontro Internacional do Fórum Paulo Freire, 2014-09) Stangherlim, Roberta; Vercelli, Ligia de Carvalho Abões; Santos, Eduardo
    Entendemos que a construção de conhecimentos pelo futuro professor de crianças de 0 a 6 anos deve estar pautada em uma concepção de educação popular permeada pelos pressupostos de uma educação libertadora, estabelecendo estreita relação entre prática/teoria/prática, conforme predicado, entre outros, pelo educador Paulo Freire. Em razão disso, o objeto desta pesquisa é a formação de professores nos cursos de Pedagogia, produzindo conhecimento sobre as características e especificidades da formação dos futuros professores da faixa etária aludida. Fundamenta-se nos estudos sobre ensino superior, formação de professores, currículo e infância. Como objetivo, busca identificar e analisar os pressupostos pedagógicos do curso de Pedagogia para a educação das crianças pequenas, tendo como universo de pesquisa um curso de Pedagogia de uma Instituição Pública de Ensino Superior, localizada na cidade de São Paulo-SP, Brasil. A metodologia utilizada está pautada na abordagem qualitativa e adotará como procedimentos de pesquisa levantamento e análise documentais e entrevistas com roteiro semiestruturado para professores e questionário com questões aberta e fechadas para estudantes. Os resultados parciais da investigação em andamento apresentam como o projeto político-pedagógico do curso concebe a formação do Pedagogo e o que pensam professores e alunos sobre a proposta curricular, especialmente no que tange a preparação do futuro professor para atuar na educação infantil.
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    Pedagogia antropocêntrica versus ecopedagogia: a ruptura necessária para uma educação libertadora
    (IX Encontro Internacional do Fórum Paulo Freire, 2014-09) Carola, Carlos Renato
    Este estudo problematiza a prática da pedagogia antropocêntrica e propõe o paradigma da ecopedagogia como práxis libertadora. Apresenta uma reflexão sobre o sentido da crise socioambiental na sociedade contemporânea e aponta algumas coordenadas conceituais para enfrentar a “caixa de pandora” aberta pelo espírito capitalista moderno. No contexto do Renascimento Europeu, começa a se edificar uma nova visão de mundo a partir da teoria heliocêntrica; surgem os fundamentos capilares da ciência antropocêntrica moderna. No século XVIII, o movimento iluminista foi fundamental para enfrentar as forças da tirania e da opressão, mas a maioria de seus filósofos depositou suas utopias no desenvolvimento da ciência e tecnologia, no progresso econômico e civilizatório. A partir do século XIX, o capitalismo se tornou o sistema socioeconômico dominante, com poder de exploração e devastação ambiental em escala planetária. No ambiente cultural da sociedade capitalista, a condição humana se modelou sob os imperativos da pedagogia antropocêntrica e o dispositivo da servidão voluntária. Com o desenvolvimento científico e tecnológico, e os mecanismos do antropocentrismo e da servidão, a sociedade moderna impôs uma “solução final” para os povos indígenas, para os ecossistemas naturais e os animais não humanos. A ecopedagogia como práxis libertadora pode se constituir numa pedagogia fundamental para a conscientização ecológica e formação de novos sujeitos.
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    A migração do software proprietário para o software livre como processo pedagógico
    (2014-12-05) Alencar, Anderson Fernandes de; Gadotti, Moacir
    Este trabalho apresenta reflexões, aprendizagens e conclusões advindas da pesquisa realizada em nível de mestrado, na linha de filosofia e educação, cujo objetivo foi refletir acerca de uma proposta de migração do software proprietário para o software livre à luz de elementos teórico-práticos do pensamento de Álvaro Vieira Pinto e de Paulo Freire. O artigo inicia-se pela exposição dos objetivos, a metodologia e as fontes de informações utilizadas na pesquisa, seguindo pela apresentação das contribuições dos autores citados ao estado da arte das reflexões acerca da tecnologia, e a partir delas, expõe-se a gênese do movimento do software livre e as potencialidades de seu uso. A partir destas análises, evidencia-se um estudo de caso realizado em uma ONG de cunho educacional da cidade de São Paulo e destaca-se o processo de consulta aos sujeitos da experiência de migração, realizada por meio de questionários, bem como os resultados da sistematização deste instrumento. Por fim, conclui-se que a migração constitui-se em um processo pedagógico, de “descolonização da mente”, e por isso demanda uma pedagogia coerente com princípios freirianos e as concepções de homem, mundo e sociedade defendidas, visando à emancipação dos sujeitos envolvidos no processo. Essa pedagogia veio a ser nominada de Pedagogia da Migração.
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    Paulo Freire och den pedagogiska väven
    (1984) Kallós, Daniel; Rodhe, Birgit