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    Formação de educadores: uma perspectiva de educação de idosos em programas de EJA
    (Revista Educação e Pesquisa, 2010-05) Marques, Denise Travassos; Pachane, Graziela Glusti
    O objetivo deste estudo é salientar a necessidade de melhor formação docente em relação à Educação de Jovens e Adultos (EJA) e, mais especificamente, em relação ao idoso, um grupo marcado por múltiplas exclusões e bastante presente nas salas de aula de EJA. O estudo foi realizado a partir de revisão bibliográfica sobre Educação de Jovens e Adultos, idosos e formação docente, da reflexão sobre documentos, tais como a Constituição da República Federativa do Brasil e o Estatuto do Idoso, e da análise da experiência desenvolvida pela Secretaria Municipal de Educação de Campinas-SP, por meio da FUMEC (Fundação Municipal de Educação Comunitária). Após apresentar algumas perspectivas a respeito da ampliação no número de idosos na sociedade atual, dos preconceitos relacionados ao envelhecimento e da luta pelos direitos do cidadão idoso, focamos a importância do papel do educador no intuito de reverter a obscuridade a que é remetida a pessoa idosa, tanto no âmbito social quanto no educacional. Para tanto, concluímos, tornam-se necessárias rupturas, que dizem respeito à própria imagem do pedagogo e da área da educação na sociedade, notadamente vinculada à infância, no intuito de incluir temáticas relativas ao idoso e ao envelhecimento nos currículos dos cursos de pedagogia, bem como de ampliar discussões a respeito do idoso, em especial aquele oriundo de camadas populares, nas pesquisas no campo educacional.
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    Aprendizagem e desenvolvimento de jovens e adultos: novas práticas sociais, novos sentidos
    (Revista Educação e Pesquisa, 2103-04) Vargas, Patrícia Guimarães; Gomes, Maria de Fátima Cardoso
    O texto discute a influência do processo de escolarização no desenvolvimento mental e cultural de estudantes da educação de jovens e adultos (EJA) a partir de questões construídas no decorrer da pesquisa de mestrado intitulada Educação de jovens e adultos: novas práticas de leituras construindo novas identidades. O material empírico do estudo está situado nos relatos das histórias de vida e práticas de leitura dos estudantes de uma turma inicial de alfabetização de jovens e adultos da rede pública municipal de Belo Horizonte. Tais relatos possibilitaram-lhes a construção de discursos sobre suas formas de ser e estar no mundo e sobre suas práticas sociais, agora na perspectiva de sujeitos inseridos no universo da língua escrita. Além disso, instigaram algumas questões: Quais são os sentidos que jovens e adultos pouco ou não escolarizados constroem ao se inserirem no processo de alfabetização na escola? O ensino de conceitos científicos e escolares desencadeia processos de desenvolvimento mental e cultural nos jovens e adultos analfabetos? Com o propósito de tentar responder a tais perguntas, estabeleceu-se um diálogo entre as contribuições da psicologia histórico-cultural de Lev S. Vygotsky, do processo de alfabetização e de conscientização de Paulo Freire e da etnografia interacional. A análise de aspectos do desenvolvimento mental e cultural de um dos estudantes – aspectos estes gestados social e discursivamente, dentro e fora da escola, pela mediação das práticas sociais e educacionais experienciadas em seu processo de escolarização – revela-nos que a aprendizagem de conhecimentos científicos e escolares permitiu-lhe exercer novas práticas sociais no trabalho, na igreja e na família, ressignificando sua condição de ser e estar no mundo.
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    A educação do jovem e adulto segundo a concepção de alfabetização freireana
    (Revista Científica Eletrônica de Pedagogia, 2012-01) Guilherme, Cirlene Pereira; Jesus, Elitânia Maria de; Pelozo, Rita de Cassia Borguetti; Simonelli, Gisele Colombo
    Este artigo apresenta parte da trajetória da educação de jovens e adultos no Brasil, o caráter político por trás de algumas propostas e os seus avanços e retrocessos. Aborda a concepção de alfabetização elaborada por Paulo Freire e a importância desta na formação do ser pensante. O presente artigo foi realizado a partir de pesquisa bibliográfica, tendo por base o trabalho de Ribeiro (1997), as Diretrizes Curriculares Nacionais da EJA (2000) e Soares (2010). O trabalho poderá contribuir com a comunidade acadêmica e os profissionais da área no sentido de aprofundar os estudos já realizados.
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    Das grades às matrizes curriculares participativas na EJA: os sujeitos na formulação da mandala curricular
    (Universidade de São Paulo - Faculdade de Educação, 2012) Feitosa, Sonia Couto Souza
    Procuramos, com esta pesquisa, mapear se os sujeitos da EJA estão sendo considerados na formulação das matrizes curriculares. Iniciamos fazendo uma rápida incursão na história da EJA a partir do Brasil Colônia até os dias atuais. Nosso objetivo era perceber como o currículo e os sujeitos da EJA eram concebidos e se o diálogo entre eles existe. Para isso buscamos perceber a dimensão curricular nos documentos nacionais e internacionais, nos marcos legais e nas políticas de EJA. Nossa pesquisa também trata dos aspectos inerentes aos diferentes sujeitos da EJA. As dimensões de gênero, etnia e etária foram analisadas. Com base nessa análise percebemos a necessidade de repensar o currículo, de maneira que ele contemple a diversidade contida no campo da EJA, com vistas ao reconhecimento das individualidades e das subjetividades. Detivemo-nos, em especial, às questões etárias, analisando as suas dimensões biológicas, sociológicas, culturais, a partir da concepção que temos de juventude e idade adulta. Experiências de Reorientação Curricular de dois municípios paulistas foram analisadas a fim de ilustrar a importância dos processos participativos na formulação do currículo. Permeando todos os capítulos, há a reflexão em torno da EJA como política pública e sobre a contribuição dos movimentos sociais na conquista de alguns avanços e no enfrentamento dos entraves que ora paralisam a EJA, ora controlam seu ritmo e sua expansão. Por fim, apresentamos uma proposta de matriz curricular que busca contemplar a diversidade dos sujeitos, das vivências, das culturas, numa perspectiva intertransdisciplinar e intertranscultural.
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    A realidade da educação de jovens e adultos em Ponta Grossa: o limiar das políticas públicas
    (2008) Scortegagna, Paola; Oliveira, Rita de Cássia
    Muitas transformações estão ocorrendo no Brasil, nos últimos anos, suscitando rapidamente muitos desafios e possibilidades à população. A educação apresenta-se como um instrumento de modernização e avanço social. Este trabalho objetiva uma reflexão sobre o processo histórico da educação de jovens e adultos (EJA) no Brasil, analisando em especial a criação e implementação dessa modalidade em Ponta Grossa/ Paraná. A pesquisa teve como objetivos identificar o perfil dos alunos beneficiados pela EJA e dos profissionais que atuam nessa modalidade, como também as políticas públicas voltadas para esse segmento. A investigação foi descritiva, interpretativa, quanti-qualitativa. Utilizou-se como instrumentos questionários aplicados aos alunos e entrevistas para os professores da EJA, atuantes em tal modalidade. Como resultado, obteve-se que os alunos entrevistados têm consciência da importância do conhecimento sistemático em suas vidas e no trabalho, possibilitando a melhoria das condições de ascensão na carreira ou busca de melhores oportunidades. E apesar de todas as dificuldades, percebe-se a perseverança em procurar uma escola e continuar a trajetória estudantil, um dia interrompida por diversos fatores. Comprova-se, o interesse dos alunos pelos estudos, dedicação e força de vontade. Em relação ao professor, observa-se o quanto é difícil encontrar profissionais realmente preparados para atuar na EJA, como também não há uma grande preocupação das instituições de ensino superior com a formação acadêmica voltada para esse segmento educacional. Porém, reforça-se que os professores são comprometidos com a educação dos adultos.
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    Estudo do referencial do MEC para a educação de jovens e adultos
    (VI Encontro Internacional do Fórum Paulo Freire, 2008-09) Camargo, Janira Siqueira; Costa, Leila Pessôa
    O objetivo deste trabalho é analisar o Referencial Curricular Nacional para a Educação de Jovens e Adultos, proposto pelo Ministério de Educação e Cultura – MEC, bem como, as Diretrizes estabelecidas pela Secretaria de Educação do Estado do Paraná – SEED/PR no projeto para a Educação de Jovens e Adultos. Com isso, busca-se verificar os princípios metodológicos norteadores de tais propostas a fim de estabelecer suas convergências e divergências e sua real contribuição com vistas à cidadania plena.
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    Juventude e educação de jovens e adultos
    (VI Encontro Internacional do Fórum Paulo Freire, 2008-09) Moreno, Gilberto Geribola
    Este artigo pretende discutir o crescente rejuvenescimento do público de Educação de Jovens e Adultos. Para tanto procura definir, ainda que preliminarmente, o que podemos compreender quando usamos as categorias de juventude e jovem. Em seguida tenta traçar um paralelo entre estas categorias e o fenômeno do rejuvenescimento dos estudantes de EJA relacionando-o ao crescimento do número de estudantes dos variados níveis de ensino. Por fim reitera-se a importância das pesquisas voltarem a atenção para este público específico – os jovens de EJA – no sentido de auxiliarem a comprensão de suas demandas e orientarem as práticas e políticas voltadas para este setor da sociedade.
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    Representatividade e liderança: Uma experiência com representantes de turmas na educação de jovens e adultos na cidade de Nova Iguaçu
    (VI Encontro Internacional do Fórum Paulo Freire, 2008-09) Bárbara, Deusa Santa; Silva, Edivan Luiz
    Alunos da EJA, que já sofreram o processo de exclusão escolar quando não puderam cursar ou concluir os estudos na idade própria, sofrem ainda um cruel processo de invisibilidade em suas salas. O projeto visa empoderar os alunos através do exercício da representatividade e liderança.
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    Contribuição da teoria freireana para emancipação e alfabetização de mulheres adultas em um contexto globalizado
    (VI Encontro Internacional do Fórum Paulo Freire, 2008-09) Gonçalves, Becky Henriette
    Este trabalho tem como objetivo investigar as contribuições da teoria de Freire para emancipar e alfabetizar mulheres adultas. Tal pesquisa se faz necessária pela escassez de políticas afirmativas para mulheres adultas em situação de analfabetismo, que além da marginalização social sofrem também com outros fatores de exclusão e opressão. Para superar tais condições e potencializar grupos de mulheres, o presente trabalho recorre à teoria freireana para elaborar uma proposta educativa que além de alfabetizar mulheres, possibilite uma leitura crítica de mundo e uma inserção neste, enquanto sujeito de transformação e não de adaptação, como apontou Freire (2005). Para tanto, será feita uma pesquisa bibliográfica das obras de Paulo Freire e a construção de uma proposta pedagógica em conjunto com o grupo de mulheres, que posteriormente será desenvolvida na alfabetização e pós-alfabetização dessas mulheres. Os dados serão agrupados e conjuntamente analisados, pois ninguém melhor que o próprio sujeito para descrever e compreender a realidade que o cerca. Os resultados até o momento dizem respeito ao referencial teórico de Freire, que aponta a necessidade de considerar os diferentes tipos de opressão e desenvolver com cada um deles propostas específicas de emancipação, ainda dentro da pedagogia do oprimido. Assim, há a necessidade de elaboração desta proposta de emancipação e alfabetização voltada ao grupo de mulheres.
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    A EJA de Conselheiro Lafaiete/MG, uma experiência de sucesso
    (VI Encontro Internacional do Fórum Paulo Freire, 2008-09) Senra, Etelvina Maria Furtado Rossi; Nascimento, Márcia Aparecida Elói; Santos, Andrea Souza; Gherardi, Aline Carla Ferreira Teixeira dos Santos
    Após a aprovação da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional no. 9394/96, a Educação de Jovens e Adultos (EJA) foi considerada modalidade da Educação Básica e por legitimidade, deverá ser oferecida aos cidadãos pelos Sistemas de Ensino. O município de Conselheiro Lafaiete, estado de Minas Gerais, a partir de 2005, sistematizou uma proposta de educação para pessoas jovens e adultas tendo como referência as Diretrizes Curriculares Nacionais para a EJA. Essa proposta, inovadora para a região, tem como diferencial, um currículo articulado, que promove o bom desempenho dos alunos e baixos índices de evasão escolar, a partir da problematizarão de temas geradores de discussão, onde os alunos são considerados sujeitos de saberes. Os professores reúnem-se para a Formação Continuada em discussões quinzenais, programadas no calendário escolar e remuneradas. Esses encontros proporcionam a discussão da prática pedagógica na sala de aula e resultaram em algumas experiências exitosas como: planejamento mais contextualizado à realidade das turmas, avaliação privilegiando aspectos qualitativos aos quantitativos, intervenções pedagógicas que contribuem para a aprendizagem do aluno, propostas de trabalho por projetos temáticos, dentre outras.