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    O dever de casa: uma prática na contramão da educação emancipadora
    (IX Encontro Internacional do Fórum Paulo Freire, 2014-09) Cunha, Roseane; Orrú, Sílvia Ester; Nascimento, Ana Bárbara da Silva; Sá, Ana Luiza de França; Silva, Virgínia
    A presente proposta de trabalho inclui-se na modalidade de reflexão teórica no Eixo Temático 1: A educação que emancipa frente às injustiças, desigualdades e vulnerabilidades. A intenção é refletir sobre o instrumento pedagógico denominado dever de casa considerando que, no âmbito escolar, o seu uso é tão consensual que pouco se discute sobre sua recorrência diária e que tipo de aprendizagem produz. Propomos perguntar em que cenário surgiu, que concepções filosóficas o gestaram e para a construção de que tipo de indivíduo seu uso contribui e ainda, o impacto que a ingerência escolar produz no cenário familiar dos educandos. Neste contexto nos apropriamos dos pressupostos teóricos do educador Paulo Freire para fundamentar as análises realizadas sobre o perfil da maioria das organizações escolares instituída que referendam práticas educativas que legitimam treino, no lugar da reflexão, visando somente a memorização e a repetição mecânica dos conteúdos acadêmicos, apartando assim, desde o início da escolarização o educando das possibilidade de produção de aprendizagens dialogadas, que encoraje sua curiosidade e contribua para sua emancipação.
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    Teoria da dialogicidade de Paulo Freire: a educação bancária na era dos transtornos de aprendizagem
    (IX Encontro Internacional do Fórum Paulo Freire, 2014-09) Cunha, Roseane Paulo; Nascimento, Ana Bárbara da Silva; Orrú, Sílvia Ester; Sá, Ana Luiza de França; Silva, Virgínia
    Este trabalho é um estudo inicial acerca da subjetividade social de professores de uma escola pública de Brasília, Brasil. Esta proposta inclui-se na modalidade de reflexão teórica no eixo temático 1: A educação que emancipa frente às injustiças, desigualdades e vulnerabilidades. A recorrente emissão de laudos médicos/psicológicos de transtornos de aprendizagem suscitou uma reflexão teórica para além da culpabilização da pessoa que aprende. A partir da problematização da situação da escola contemporânea trazemos a hipótese de que a normatização das estratégias de aprendizagem por parte dos alunos, característica dos processos de institucionalização, não contribuem a emergência do sujeito que aprende. Para contribuir nesta discussão, trazemos os conceitos de diálogo e educação bancária a partir da obra de Paulo Freire que nos ajuda a compreender de que maneira a emissão de laudos médicos de transtornos de aprendizagem participam de uma educação que não valoriza o diálogo, o que ressalta a condição bancária do espaço escolar atual.