Navegando por Autor "Walter Omar Kohan"
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Item A errância Latino-americana de um outro mestre andarilho: Paulo Freire(Utopía y Praxis Latinoamericana, 2019-04-22) Walter Omar KohanEste texto presenta el carácter de errante del educador brasileño Paulo Freire en dos sentidos principales: a) como un viajante que se desplaza llevando consigo su crítica al estado de las cosas y su sueño de un mundo mejor: b) como alguien que se equivoca y hace de ese error una oportunidad de aprendizaje. Como Paulo Freire, Álvaro B. Márquez-Fernández pertenece a la mejor tradición de errantes de la utopía latino- americana.Item Há (um) método Paulo Freire?(Debates em Educação, 2021-09-29) Walter Omar KohanO presente trabalho problematiza a existência de um método Paulo Freire. Numa primeira parte apresenta antecedentes terminológicos e históricos da palavra método. A seguir oferece alguns apontamentos de Paulo Freire em relação ao método e o valor que outorgava à curiosidade e compromisso político em relação ao método. Numa seção posterior, ocupa-se das relações entre a presença ou não de um método na formação docente e na relação que o ou a docente estabelece consigo mesma. Finalmente, tece algumas considerações finais a respeito de uma pedagógica infantil (menina) da pergunta e sua relação com o método ou sua ausência.Item Mitos y realidades sobre el nacimiento de la Pedagogía del Oprimido: una conversación con testigos directos de la escritura de Paulo Freire en Chile(Pro-Posições, 2021-07-03) Walter Omar Kohan; Marcela Gajardo; John Holstsus años en Chile, busca aclarar algunos aspectos relacionados con la traducción y la primera circulación de la Pedagogía del Oprimido. Son también analizadas las semejanzas y diferencias entre las diversas traducciones diferentes del libro al castellano y algunas circunstancias de la traducción al inglés del libro. Son también abordados en la entrevista otros aspectos como la génesis del concepto de “acción cultural”, una polémico sobre la “concientización”, el contexto político de los círculos en los que trabajó Freire en Chile y su influencia en la Educación en Estados Unidos.Item O que nos faz pensar… Paulo Freire?(Revista o que nos faz pensar, 2019-12-30) Walter Omar KohanO presente texto procura considerar as contribuições de Paulo Freire para pensar o ensino de filosofia no Brasil. Após uma breve reflexão sobre o título do periódico que acolhe o dossiê, ele situa a posição em que foi colocado Paulo Freire no presente contexto político brasileiro bem como algumas críticas académica à Pedagogia do Oprimido. A seguir oferece possíveis contribuições de Paulo Freire para pensar o ensino de filosofia em três tópicos: a) o papel do professor (ou professora); b) a relação com a vida; c) a posição da infância e algumas considerações finais.Item Paulo Freire and Philosophy for Children: A Critical Dialogue(Studies in Philosophy and Education, 2018-11-01) Walter Omar KohanThis paper is an attempt to connect the Brazilian Paulo Freire’s well known educational thinking with the “philosophy for children” movement. It considers the relationship between the creator of philosophy for children (P4C), Matthew Lipman and Freire through different attempts to establish a relationship between these two educators. The paper shows that the relationship between them is not as close as many supporters of P4C have claimed, especially in Latin America. It also considers the context of Educational Policies in our time and why Freire’s understanding of the politics of education makes it impossible to be Freirean and at the same time be neutral or favorable to the actual status quo. Finally, after presenting Lipman’s understanding of the relationship between philosophy, education and democracy and their connection to capitalism, it proposes ways to begin the political path of philosophizing with children inspired by Paulo Freire’s educational thinking. As a result, a more politically committed path to doing philosophy with children is offered.Item Paulo Freire and the Value of Equality in Education(Educação e Pesquisa, 2018-12-18) Walter Omar KohanThis article seeks to elucidate the philosophical sense of equality affirmed by Paulo Freire as a condition of a liberating education, for which “accepting and respecting difference” is another of its conditions. More specifically, it analyzes his statement that “nobody is superior to anyone else” (FREIRE, 2017, p. 119) in its logical, epistemological, educational and political dimensions. This analysis is developed in five sections. In the first section, a detailed and conceptual examination of the afore-mentioned phrase is proposed. In the second section, the paper considers the implications of this examination for an educational life inspired by Freirean thought; it specifically studies the sense of equality in the pedagogical relationship, that is, between teachers and learners. In the next section, it introduces the ideas of another advocate of equality in education, the French author Joseph Jacotot, in the early nineteenth century. In the fourth section, it compares Jacotot’s ideas with those of Paulo Freire, highlighting commonalities and differences, both in their lives and in their educational thoughts. Finally, it draws some conclusions about the value of equality in education, inspired by the reading of these authors, in particular with regard to the place of knowledge and thinking in an emancipatory educationItem Paulo Freire e as subjetividades geradoras: um modo de vida filosófico para a educação contemporânea(Pro-Posições, 2021-10-25) Alexandre Filordi de Carvalho; Walter Omar Kohan; Silvio GalloInspirado no pensamento e na vida de Paulo Freire, este texto afirma, como sentido de uma educação filosófica, as “subjetividades geradoras”, quais sejam, uma forma de trânsito para outras condições existenciais, devires possíveis de vida e de mundos outros. Essa educação filosófica abrange três campos problematizadores: (i) a relação de si mesmo com a alteridade; (ii) a ascese filosófica como forma política da vida social; e (iii) a produção de verdades para além daquelas prefiguradas pelas forças opressivas, antidemocráticas e desumanizadoras. Operamos, assim, um duplo movimento: existencializar a filosofia e filosofar a vida educativa. Dessa forma, indiretamente, também atendemos uma “velha” questão entre nós: é Paulo Freire um filósofo da educação?Item Paulo Freire e o valor da igualdade em educação(Educação e Pesquisa, 2018-12-18) Walter Omar KohanO presente trabalho busca elucidar o sentido filosófico da igualdade afirmada por Paulo Freire como condição de uma educação libertadora para a qual aceitar e respeitar a diferença também é outra de suas condições. Mais concretamente, analisa a afirmação de que “ninguém é superior a ninguém” (FREIRE, 2017, p. 119) em suas projeções lógica, epistemológica, educacional e política. Desdobram-se, para isso, algumas seções. Na primeira, a frase citada é submetida a um exame detalhado e conceitual. Na segunda, consideram-se os sentidos que esse exame projeta para uma vida educacional inspirada no pensamento freireano. Estuda-se ali especificamente o sentido da igualdade na relação pedagógica, ou seja, entre quem ocupa o lugar de ensinar e quem ocupa a posição de aprender. Na seção seguinte, são introduzidas as ideias que outro defensor da igualdade na educação, o francês Joseph Jacotot, realiza na primeira parte do século XIX. Em outra seção, os ideais de Jacotot e os de Paulo Freire são contrastados, destacando os aspectos comuns e as diferenças, tanto em suas vidas quanto em seus pensamentos educacionais. Finalmente, na última seção, inspirado na leitura desses autores, tiram-se algumas conclusões sobre o valor da igualdade na educação, em particular no que diz respeito ao saber e ao pensar uma educação emancipadora.Item ¿Paulo Freire infantil? Notas para una pedagogía infantil de la pregunta(Revista del IICE, 2021-01-01) Walter Omar KohanEste ensayo explora conceptualmente la relación entre Paulo Freire y la infancia. Partiendo de la constatación de que el educador pernambucano concentró su práctica y pensamiento educacionales en las personas adultas, exploramos dimensiones en que la infancia recibe una atención singular de su parte. Organizamos esa relación en tres aspectos: a) la importancia de preguntar-se; b) la educación entre iguales; c) educadores y educadoras infantiles. Finalmente, en una última sección, tejemos algunas preguntas sobre la relación entre infancia, tiempo y escritura.Item Paulo Freire y la Igualdad(Archivos de Ciencias de la Educación, 2019-11-29) Walter Omar KohanEste artículo busca dilucidar el sentido filosófico de la igualdad afirmado por Paulo Freire como una condición de una educación liberadora. En la primera sección, propone un examen detallado y conceptual de la afirmación "nadie es superior y nadie"; en una segunda, considera los significados que este examen proyecta para una vida educativa; estudia el significado de la igualdad en la relación pedagógica; en la siguiente, presenta las ideas de otro defensor de la igualdad, el francés Joseph Jacotot; luego, contrasta los ideales de Jacotot con los de Paulo Freire, destacando los puntos en común y las diferencias tanto en sus vidas como en sus pensamientos educativos; finalmente, presenta algunas conclusiones sobre el valor de la igualdad, inspiradas por la lectura de estos autores, en particular, con respecto a conocer y pensar sobre una educación dirigida a la emancipación.Item Paulo Freire, a filosofia e a vida(Educação Online, 2018-11-27) Walter Omar KohanMuitos estudos destacam as influências filosóficas que teria recebido Paulo Freire no decorrer de sua vida. Ao mesmo tempo em que se discute se ele é um filósofo, inúmeros estudos, no Brasil, mas, sobretudo no exterior, procuram identificar “a filosofia de Paulo Freire”, entendendo por tal os pressupostos filosóficos que possam explicar melhor suas ideias. Neste artigo, fazemos diferentemente. A partir de uma leitura proposta por M. Foucault, inserimos Paulo Freire numa tradição filosófica iniciada por Sócrates e os antigos Cínicos, em que o problema central é a vida como “uma forma de ser e ao mesmo tempo como uma forma de ética e heroísmo” (FOUCAULT, 2011, p. 196). Como resultado, oferecemos um Paulo Freire cuja vida não pode ser separada de seu pensamento, e sua vida filosófica é, ela própria, sua principal força educadora.Item PAULO FREIRE: OUTRAS INFÂNCIAS PARA A INFÂNCIA(Educação em Revista, 2018-07-11) Walter Omar KohanO presente texto pensa as contribuições de Paulo Freire sobre a infância. Cientes de que a infância não foi um eixo central das suas preocupações, mostramos uma contribuição singular do mestre pernambucano justamente num tópico “menor” de sua obra. Para isso estudamos a leitura que o próprio Paulo Freire oferece da sua infância em Cartas a Cristina, texto autobiográfico em que dialoga publicamente consigo mesmo. Destacaremos a imagem da infância ali presente e complementaremos esse estudo com algumas referências a outras obras. São elas: A importância do ato de ler em três artigos que se complementam; Esta escola chamada vida; Sobre educação: diálogos; Por uma pedagogia da Pergunta; À sombra desta mangueira; Pedagogia da Esperança, Pedagogia da Indignação, onde o educador pernambucano apresenta uma concepção de infância/meninice que desborda a mais tradicional ideia da infância como etapa cronológica da vida para instaurar uma ideia da infância/meninice como força da vida inclusive, ou, sobretudo, no caso de uma revolução.Item Por que Paulo Freire comprometeu-se com a educação de jovens e adultos e não de crianças?(Ensino, Saúde e Ambiente, 2021-12-14) Walter Omar KohanO texto considera a pergunta “Por que Paulo Freire comprometeu-se com a educação de jovens e adultos e não de crianças?” não com a pretensão de respondê-la de forma terminante, mas de dar vida a uma pedagogia da pergunta. Para isso, o texto aborda diversos aspectos da curiosidade em Paulo Freire bem como sua relação com a infância cronológica e o tempo de infância. Repassamos sua intervenção no 3º Congresso de Leitura em Campinas (COLE) e sua correspondência com a prima/sobrinha Nathercinha. Finalmente, lançamos alguma hipótese sobre a pergunta que nos ocupa a partir de dois elementos essenciais em sua vida educadora: a curiosidade e o compromisso com as e os excluídos.Item Tempos da infância: entre um poeta, um filósofo, um educador(Educação e Pesquisa, 2020-09-30) Walter Omar Kohan; Rosana Aparecida FernandesA ideia central que aqui apresentaremos é que há um valor político na temporalidade infantil, que é preciso atentar e cuidar, muito mais do que interromper, como fazem, atualmente, as instituições educacionais. Assim, os modos de entender o político exigem repensar a experiência temporal propiciada e afirmada nas instituições educacionais. Nossa estratégia é chamar personagens infantis, vindos da literatura, da filosofia e da educação: Gonzalo Rojas, Gilles Deleuze e Paulo Freire. Um conceito atravessa o presente ensaio: o tempo. Na poesia de Gonzalo Rojas, o esforço do poeta é por honrar o tempo presente da infância que é, também, o tempo da escrita poética. Eis o tempo da reniñez: um tempo que não passa, durativo, atento e sensível à palavra do mundo. Com Gilles Deleuze, pensar a infância como uma cena infantil é restaurar à infância um tempo propriamente infantil, como diz Heráclito no seu icônico fragmento 52. Finalmente, Paulo Freire expande o tempo da infância para todas as idades: invasão aiónica de khrónos, que torna urgente aos educadores e às educadoras de todas as idades, ao habitar um tempo infantil, um presente curioso que olha o mundo com estranheza e pergunta, inquieto, por que o mundo é como é e de que outras maneiras ele poderia ser. Com Freire, ouvíamos uma palavra infantil para pensar o sentido da presença da filosofia na escola: ele não diz respeito a fazer da infância algo diferente do que ela é, mas nos lembra e nos leva à (um tempo de) infância.