Navegando por Autor "Balduino Antonio Andreola"
Agora exibindo 1 - 7 de 7
- Resultados por Página
- Opções de Ordenação
Item Atualidade de Paulo Freire(Educação Online, 2013-12-23) Balduino Antonio Andreola; Gomercindo GhiggiA atualidade de Paulo Freire pode ser avaliada a partir de diferentes indicadores, entre eles, o das instituições, no Brasil e no mundo, dos grupos e movimentos que promovem pesquisas, ações e projetos, nos campos da educação e desenvolvimento humano em geral. No Rio Grande do Sul, a XV sessão anual do Fórum de Estudos: Leituras de Paulo Freire, realizada em 2013, teve mais de duzentos trabalhos apresentados. O VIII Colóquio Internacional do Centro Paulo Freire de Estudos e Pesquisas, de Recife, teve participação ainda mais ampla. O Instituto Paulo Freire de São Paulo, é outro exemplo da atualidade do autor. Pedagogia do oprimido, tem hoje 50 edições e está traduzido em mais de 20 línguas, Educação como prática da liberdade está na 34ª edição e Pedagogia da autonomia, na 43ª. Pedagogia do oprimido é mais que um livro, um projeto a serviço de um mundo mais solidário, e foi recriado de muitas maneiras, no mundo inteiro, nos campos da educação, da ética, da ecologia, da saúde, da cultura e da política.Item Dimensões psicológicas e epistemológicas da obra de Freire(Revista UnilaSalle, 2013-04-30) Balduino Antonio Andreola; Ronaldo Silva LopesAntes de falar da obra de Freire, cabe lembrar que tanto a pedagogia, quanto a filosofia e a teologia da libertação, nascem no bojo de um processo histórico de libertação dos povos latino-americanos, cruelmente reprimido pelas ditaduras. A opressão se apresenta, em Freire, sob dimensões psicológicas, antropológicas, ontológicas, econômico-políticas e pedagógicas. No artigo analisam-se as psicológicas, que apresentam estas manifestações: introjeção da figura do opressor, dualidade existencial contraditória (rejeição/identificação), auto-depreciação, inferioridade, submissão, medo da liberdade. Além destes aspectos psicológicos, Freire oferece, para uma psicologia políticosocial, fundamentos epistemológicos, ao propor uma teoria do conhecimento baseada no diálogo com populações subalternas.Item Paulo Freire e a condição da mulher(Revista Roteiro, 2016-04-10) Balduino Antonio AndreolaDe natureza bibliográfica, neste ensaio teve-se por objetivo (re)visitar o tema da condição da mulher na obra de Freire. O autor denuncia toda forma de discriminação. A da mulher, mais explicitamente em Pedagogia da Esperança, À sombra desta mangueira, Pedagogia da Indignação e Pedagogia dos sonhos possíveis. Sobre Pedagogia do Oprimido declarou que jamais teria escrito o livro se permitisse oprimir suas filhas, sua mulher ou as mulheres com quem trabalhava. Mas aceitou as críticas das feministas americanas de que a linguagem daquele livro era machista. Por outro lado, um amplo movimento feminista na Suíça se inspirou naquela obra para sua luta, sem vê-la na mesma linguagem machista. Segundo o grande linguista Manfred Peters, a mudança da linguagem machista deve inserir-se num processo de transformação social, sem o qual somente alterações da linguagem não resolvem o problema.Item Paulo Freire e Ernani Fiori: uma longa parceria pedagógico-política(Rev. Eletrônica Mestr. Educ. Ambient., 2017-06-01) Balduino Antonio Andreola.Item Paulo Freire no Rio Grande do Sul - Diálogos, Aprendizagens e Reinvenções...(Revista e-Curriculum, 2011-12-01) Balduino Antonio Andreola; Gomercindo Ghiggi; Evaldo Luis PaulyO que nos propomos resgatar neste artigo é a memória da presença de Paulo Freire no Rio Grande do Sul e de suas contribuições para a Educação Popular no Estado, desde sua primeira vinda, na década de 50, até a última, em 1996. Na primeira parte apresentamos uma visão panorâmica do amplo movimento de alfabetização e educação popular inspirado no método Paulo Freire, que precedeu o golpe, com referencias também ao Instituto de Cultura Popular aqui criado. O artigo finaliza apresentando uma reflexão acerca das aprendizagens e reinvenções freirianas que têm acontecido no Fórum de Estudos: Leituras de Paulo Freire, evento anualmente realizado no RS. A intenção é ensaiar uma reflexão que possibilite compreender o atual momento da presença de Freire no RS a partir da sua histórica presença desde os anos 50.Item Por uma pedagogia das grandes urgências planetárias(Revista Educação, 2011-05-01) Balduino Antonio AndreolaPaulo Freire escreveu em sua “Terceira carta pedagógica”: “Se a educação sozinha, não transforma a sociedade, sem ela tampouco a sociedade muda.” (FREIRE, 2000, p. 67). Nessa perspectiva, a educação não pode restringir-se aos problemas de sala de aula. Na sua necessária dimensão ético-política precisa contribuir para a solução de problemas hoje tão graves, que dizem respeito à própria sobrevivência da humanidade e do planeta como um todo. Trata-se, pois, de pensarmos a educação em termos de urgência máxima, ou de “situações-limite” planetárias. O objetivo principal deste artigo¹ é o de buscar, tanto nas obras de diferentes autores, quanto em projetos inovadores, elementos para aquela que denomino pedagogia das grandes urgências. A pergunta que levanto, para mim e para os que me lerem, é esta: qual a contribuição que cabe darmos, como educadoras e educadores, para a construção de um mundo mais humano e solidário, numa época que muitos estudiosos consideram caracterizada por diferentes e cruéis formas de barbárie?Item “Prezadas professoras”: a temática da mulher na vida e obra de Paulo Freire(Cadernos de Educação, 2021-12-13) Balduino Antonio AndreolaA argumentação central do texto, ao discutir a condição da mulher desde a vida e a obra de Paulo Freire, é a de que não adianta querer mudar, de maneira artificial, burocrática e autoritária, a gramática porque não será essa atitude que mudará a realidade. No caso dos problemas de gênero, a discriminação, a dominação, a opressão da mulher, por parte do homem, numa cultura plurimilenar de machismo, a nossa luta precisa ser para mudar a realidade opressora. A língua, com sua gramática anacrônica e autoritária, também mudará. Essa foi a luta de Freire e está sendo de milhões de pessoas no mundo, que não o repetem, como ele nunca quis que fosse, mas o recriam, como ele propôs numa de suas últimas entrevistas: “Cabe a vocês inventarem novas pedagogias”