Por uma pedagogia das grandes urgências planetárias

Data

2011-05-01

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Editor

Revista Educação

Resumo

Paulo Freire escreveu em sua “Terceira carta pedagógica”: “Se a educação sozinha, não transforma a sociedade, sem ela tampouco a sociedade muda.” (FREIRE, 2000, p. 67). Nessa perspectiva, a educação não pode restringir-se aos problemas de sala de aula. Na sua necessária dimensão ético-política precisa contribuir para a solução de problemas hoje tão graves, que dizem respeito à própria sobrevivência da humanidade e do planeta como um todo. Trata-se, pois, de pensarmos a educação em termos de urgência máxima, ou de “situações-limite” planetárias. O objetivo principal deste artigo¹ é o de buscar, tanto nas obras de diferentes autores, quanto em projetos inovadores, elementos para aquela que denomino pedagogia das grandes urgências. A pergunta que levanto, para mim e para os que me lerem, é esta: qual a contribuição que cabe darmos, como educadoras e educadores, para a construção de um mundo mais humano e solidário, numa época que muitos estudiosos consideram caracterizada por diferentes e cruéis formas de barbárie?

Descrição

Palavras-chave

Educação. Urgência. Barbárie. Esperança. Diálogo.

Citação

ANDREOLA, Balduíno Antonio. Por uma pedagogia das grandes urgências planetárias. Educação. Santa Maria, Santa Maria , v. 36, n. 02, p. 313-330, maio 2011 . Disponível em <http://educa.fcc.org.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1984-64442011000200011&lng=pt&nrm=iso>. acessos em 08 jan. 2025.

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