Educação Popular e Estudos Feministas: problematizando a produção de tecelãs

dc.contributor.authorCastro, Amanda Motta
dc.coverage.spatialTurim - Itáliapt_BR
dc.date.accessioned2015-02-04T16:04:46Z
dc.date.accessioned2019-12-11T10:07:20Z
dc.date.available2015-02-04T16:04:46Z
dc.date.available2019-12-11T10:07:20Z
dc.date.issued2014-09
dc.description.abstractEste texto apresenta a pesquisa de doutorado já qualificada, intitulada “Fios, Tramas, Cores, Repassos e inventabilidade: A Formação de tecelãs mineiras”. A pesquisa está em andamento e é realizada na UNISINOS, RS/Brasil. O objetivo principal da pesquisa é compreender e discutir como ocorre o processo de Ensinar e Aprender da tecelagem manual no município de Resende Costa no estado mineiro de Minas Gerais/Brasil. De acordo com dados do Serviço Brasileiro de apoio às Micro e pequenas empresas (SEBRAE, 2005) no Brasil existe cerca de cinco milhões de pessoas trabalhando com o artesanato, isso representa 0,5% do PIB. Localizado no interior do estado de Minas Gerais na região sudeste do Brasil, Resende Costa, município da Região das Vertentes, foi criado em 30/08/1911, tem área total de 631,561 km² e esta localizado a 186 km de Belo Horizonte, capital mineira. Assim como na maioria do estado de Minas Gerais Resende Costa foi colonizado por portugueses. Na cidade temos uma biblioteca municipal que empresta livros para a comunidade, não temos cinema nem teatro, a cidade conta com um semáforo, dois postos de gasolina, três pousadas, uma praça, duas farmácias e 98 lojas de artesanato. A cidade vive hoje do artesanato, é a tecelagem manual que fornece trabalho para a cidade, tanto direto como indiretamente. Aja vista os pequenos restaurantes, postos de gasolina e bares da cidade que sobrevive graças aos turistas que vem a cidade para comprar peças de tecelagem nas lojas e também nas casas da pequena cidade. O artesanato têxtil desenvolvido na pequena cidade mineira vem de longa data, primeiro este era feito para garantir o suprimento de utensílios para casa. Segundo relato das tecelãs mais velhas da cidade a tecelagem começou a ser feita para a venda por volta de 1950, esta foi à forma que as mulheres da cidade encontraram para terem dinheiro e ao mesmo tempo ficar em casa para cuidar da família e dar conta do trabalho domestico. Deste modo, as mulheres passaram a ensinaram suas filhas, netas, bisnetas. O trabalho de tecer, para que também estas tivesse um “dinheirinho” e pudesse ficar cuidando da casa. Na cidade onde acordamos com o barulho dos teares, o emprego para os homens estava cada vez mais difícil, por conta disso, as mulheres resolveram ensinar a tecelagem para os homens, hoje temos uma cidade onde a produção da tecelagem manual abarca homens e mulheres de todas as idades. Entretanto as mulheres são as que mais tecem e em suas mãos encontrasse o processo de ensino e aprendizagem da tecelagem manual.pt_BR
dc.identifier.otherFPF_PTPF_01_0450
dc.identifier.urihttps://acervo.paulofreire.org/handle/7891/3465
dc.language.isoptpt_BR
dc.publisherIX Encontro Internacional do Fórum Paulo Freirept_BR
dc.relation.ispartofseriesGrupo Eventos; Subgrupo Encontro Internacional do Fórum Paulo Freire
dc.rightsEsta obra foi disponibilizada sob uma Licença Creative Commons Atribuição - Uso não-comercial - Vedada a criação de obras derivadas 3.0 Unported (CC BY-NC-ND 3.0)pt_BR
dc.subjectEducação Popularpt_BR
dc.subjectFeminismopt_BR
dc.subjectEnsinar e aprenderpt_BR
dc.subject.otherEducação Popularpt_BR
dc.subject.otherFeminismopt_BR
dc.subject.otherProcesso de Ensino-Aprendizagempt_BR
dc.titleEducação Popular e Estudos Feministas: problematizando a produção de tecelãspt_BR
dc.typeArtigo científicopt_BR

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