Intercultura e Educação

dc.contributor.authorFleuri, Reinaldo Matias
dc.date.accessioned2016-10-06T17:07:40Z
dc.date.accessioned2019-12-11T10:37:36Z
dc.date.available2016-10-06T17:07:40Z
dc.date.available2019-12-11T10:37:36Z
dc.date.issued2004
dc.descriptionApresentado nas Conferências Plenárias, no IV Encontro Internacional do Fórum Paulo Freire, realizado na cidade do Porto em Portugal, durante os dias 19 e 22 de setembro de 2004.pt_BR
dc.description.abstractA intercultura refere-se a um complexo campo de debate entre as variadas concepções e proposta que enfrentam a questão da relação entre processos identitários socioculturais diferentes, focalizando especificamente a possibilidade de respeitar as diferenças e de integrá-las em uma unidade que não as anule. A intercultura vem se configurando como uma nova perspectiva epistemológica, ao mesmo tempo que um objeto de estudo interdisciplinar e transversal, no sentido de tematizar e teorizar a complexidade (para além da pluralidade ou da diversidade) e a ambivalência ou o hibridismo (para além da reciprocidade ou da evolução linear) dos processos de elaboração de significados nas relações intergrupais e intersubetivas, constitutivos de campos identitários em termos de etnias, de gerações, de gênero, de ação social. A partir de diferentes percursos e concepções teórico-metodológicas, desenvolvidos na América do Norte, na Europa, na América Latina, a problemática vem interpelando o campo da educação no Brasil, que vem respondendo com estudos e propostas no campo da educação indígena, das políticas afirmativas das minorias étnicas, dos processos de inclusão social de pessoas portadoras de necessidades especiais, dos movimentos de gênero, da valorização das culturas infantis, dos movimentos de pessoas de terceira idade. Os mais recentes trabalhos de pesquisa (apresentados em 2002, na 25ª Reunião da ANPEd), descortinam novas perspectivas de compreensão das diferenças e das identidades culturais no campo das práticas educativas. Para além de uma compreensão rígida, hierarquizante, disciplinar, normalizadora da diversidade cultural, emerge o campo híbrido, fluído, polissêmico, ao mesmo tempo trágico e promissor da diferença, que se constitui nos entrelugares e nos entreolhares das enunciações de diferentes sujeitos e identidades socioculturais. Neste contexto, a educação passa a ser entendida como o processo construído pela relação tensa e intensa entre diferentes sujeitos, criando contextos interativos que, justamente por se conectar dinamicamente com os variados contextos culturais em relação aos quais os diferentes sujeitos desenvolvem suas respectivas identidades, se torna um ambiente criativo e propriamente formativo.pt_BR
dc.format.mimetypePDFpt_BR
dc.identifier.citationFLEURI, Reinaldo Matiaspt_BR
dc.identifier.otherFPF_PTPF_01_0621
dc.identifier.urihttps://acervo.paulofreire.org/handle/7891/3917
dc.language.isoptpt_BR
dc.rightsEsta obra foi doada ao Instituto Paulo Freire e disponibilizada para acesso público sob uma Licença Creative Commons Atribuição - Compartilhamento pela mesma licença 4.0 (CC BY-SA 4.0)pt_BR
dc.subject.otherinterculturalidadept_BR
dc.subject.othermulticulturalidadept_BR
dc.subject.otherdiferença culturalpt_BR
dc.subject.otheridentidade culturalpt_BR
dc.subject.otherdiversidadept_BR
dc.subject.otheretniapt_BR
dc.subject.othergêneropt_BR
dc.subject.otherinfânciapt_BR
dc.subject.othercomplexidadept_BR
dc.titleIntercultura e Educaçãopt_BR

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