Das grades às matrizes curriculares participativas na EJA: os sujeitos na formulação da mandala curricular
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Data
2012
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Editor
Universidade de São Paulo - Faculdade de Educação
Resumo
Procuramos, com esta pesquisa, mapear se os sujeitos da EJA estão sendo
considerados na formulação das matrizes curriculares. Iniciamos fazendo uma
rápida incursão na história da EJA a partir do Brasil Colônia até os dias atuais.
Nosso objetivo era perceber como o currículo e os sujeitos da EJA eram concebidos
e se o diálogo entre eles existe. Para isso buscamos perceber a dimensão curricular
nos documentos nacionais e internacionais, nos marcos legais e nas políticas de
EJA. Nossa pesquisa também trata dos aspectos inerentes aos diferentes sujeitos
da EJA. As dimensões de gênero, etnia e etária foram analisadas. Com base nessa
análise percebemos a necessidade de repensar o currículo, de maneira que ele
contemple a diversidade contida no campo da EJA, com vistas ao reconhecimento
das individualidades e das subjetividades. Detivemo-nos, em especial, às questões
etárias, analisando as suas dimensões biológicas, sociológicas, culturais, a partir da
concepção que temos de juventude e idade adulta. Experiências de Reorientação
Curricular de dois municípios paulistas foram analisadas a fim de ilustrar a
importância dos processos participativos na formulação do currículo. Permeando
todos os capítulos, há a reflexão em torno da EJA como política pública e sobre a
contribuição dos movimentos sociais na conquista de alguns avanços e no
enfrentamento dos entraves que ora paralisam a EJA, ora controlam seu ritmo e sua
expansão. Por fim, apresentamos uma proposta de matriz curricular que busca
contemplar a diversidade dos sujeitos, das vivências, das culturas, numa perspectiva
intertransdisciplinar e intertranscultural.
Descrição
Palavras-chave
::Educação de Jovens e Adultos
Citação
FEITOSA, Sonia Couto Souza