A conectividade como categoria antropológica de Paulo Freire

dc.contributor.authorMafra, Jason Ferreira
dc.date.accessioned2016-10-05T19:15:28Z
dc.date.accessioned2019-12-11T09:36:47Z
dc.date.available2016-10-05T19:15:28Z
dc.date.available2019-12-11T09:36:47Z
dc.date.issued2004
dc.descriptionApresentado no Círculos de Discussão Temática - Estudos Freireanos I, no IV Encontro Internacional do Fórum Paulo Freire, realizado na cidade do Porto em Portugal, durante os dias 19 e 22 de setembro de 2004.pt_BR
dc.description.abstractTrata-se de um estudo sobre a "conectividade" como categoria essencial da vida e da obra de Paulo Freire. Por esse trabalho, propõe-se equacionar duas questões: a) como esse conceito se constituiu na categoria antropológica mais fundante da história desse educador; b) de que forma, a partir dela, emergiam a epistemologia e o ideário ético-filosófico freirianos. Muitos trabalhos são dedicados a Freire, destacando ora uma categoria de conhecimento, ora um recorte humanístico-existencial. Porém, não há nenhu estudo que dê conta de uma explicação integradora da vida e da obra de Freire, incorporando os diversos matizes de sua existência teórico-prática. Explicar essa integração e conectividade de que dela emana é o objetivo geral desse estudo. Em linhas gerais, essa ideia nos remete a uma condição permanente de atenção (conectividade) de Freire sobre a realidade em que o ser humano está mergulhado. Para ele, a condição conectiva, em termos antropológicos, significa uma atitude perene com a construção das representações do mundo em três grandes aspectos: o epistemológico, o axiológico e o ontológico. Em se tratando do campo e da complexidade do seu conhecimento, Freire é, muitas vezes, mencionado como pensador eclético, heterodoxo etc. ua produção, estimada em mais de 50 obras, incluindo as co-autorias, resulta de uma composição de variados campos do saber e das contribuições de muitos autores. Sem o sectarismo de filiar-se a esta ou aquela corrente, mas mantendo uma perene radicalidade crítica em seu pensamento, Freire percorre inúmeras áreas da epistemologia das ciências sociais para construir sua teoria do conhecimento. Não desvinculando teoria educacional de prática educacional, faz de suas idéias ações políticas comprometidas com um fim político claro, transformar as situações de opressão em situações de libertação. Essa postura frente a ciência (teoria) e a vida (prática), introduziu, no campo da educação, uma nova maneira de produzir saberes e de educar, aglutinando uma significativa comunidade de educadores no mundo, em torno do que poderíamos chamar de paradigma freiriano.pt_BR
dc.format.mimetypePDFpt_BR
dc.identifier.citationMAFRA, Jason Ferreirapt_BR
dc.identifier.otherFPF_PTPF_01_0608
dc.identifier.urihttps://acervo.paulofreire.org/handle/7891/3888
dc.language.isoptpt_BR
dc.rightsEsta obra foi doada ao Instituto Paulo Freire e disponibilizada para acesso público sob uma Licença Creative Commons Atribuição - Compartilhamento pela mesma licença 4.0 (CC BY-SA 4.0)pt_BR
dc.subject.otherConectividadept_BR
dc.subject.otherdiálogopt_BR
dc.subject.otherexistênciapt_BR
dc.subject.otherTeoria Criticapt_BR
dc.titleA conectividade como categoria antropológica de Paulo Freirept_BR

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