Acervo Educador Paulo Freire

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    Violência no contexto escolar - um olhar freiriano
    (Universidade de São Paulo - Faculdade de Educação, 2007) Yamasaki, Alice Akemi
    O presente trabalho desenvolve uma reflexão sobre as violências presentes no contexto escolar. A violência é compreendida como uma manifestação histórica e social, de múltiplas e complexas faces, que interage com o ambiente cultural da escola. Trata-se de uma pesquisa teórica, desenvolvida a partir de um estudo documental sobre violência escolar e de um estudo de caso em escolas públicas localizadas no município de São Paulo. Um dos objetivos deste trabalho foi identificar as faces da violência no contexto escolar, apresentando uma síntese da leitura de mundo sobre o tema a partir de pesquisas realizadas após os anos 90. A tese teve ainda por objetivo caracterizar o tema da violência nas obras elaboradas por Paulo Freire, de modo a explicitar as dimensões tomadas pelo autor para denunciá-la e apontar possibilidades de construção de um outro mundo possível. Os levantamentos realizados para revisão da literatura sobre violência escolar buscaram consultar resultados de pesquisa apresentados sob a forma de artigos e livros. Entre os procedimentos metodológicos e técnico-operacionais adotados para a construção teórica e o estudo documental estão estudo temático e análise textual. Percebeu-se que a violência escolar deve ser considerada em dois planos. Por um lado, considera-se a dimensão material e objetiva, por meio das perdas materiais e diferentes agressões físicas. Na dimensão simbólica consideraram-se a sutil imposição de significações alheias à comunidade com destaque para a rejeição ao diferente e a crescente insegurança, medo e receio diante das relações interpessoais. A indicação de Paulo Freire é a de que a reação dos oprimidos poderá confrontar a consciência necrófila presente nos gestos e nas ações violentas. Os oprimidos, assumindo a vocação do ser mais, a vocação de valorização da vida, acima dos desejos e interesses mesquinhos e individualistas, assumindo como instrumento de luta a amorosidade, poderão constituir outra civilização, mais humana, com menos opressão e menos injustiça.
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    Romeu morreu! Teatro na comunidade
    (2008) Bezerra, Rosane; Melo, Regina
    Na Pedagogia do Oprimido, Paulo Freire nos mostra o que o ser humano tem de mais admirável: a sua vontade de ser mais. Indica vários caminhos que podemos percorrer para despertar essa vontade. Caminhos onde, mestre e aprendiz, educador e educando, ator e espectador são um só. Aquele que esteve sempre à mercê, à espera, a simplesmente assistir, tem a possibilidade de questionar, de participar de atuar, de estar em cena. Estar em cena possibilitando diálogos para a solução de problemas que atingem suas vidas diretamente. Para a realização desta condição humana é preciso garantir ao indivíduo o reconhecimento do seu direito. O seu direito de ser mais, de sair de uma situação de opressão. Este é um relato de uma experiência feita em uma comunidade da cidade do Recife onde um grande número de mulheres vivem situações de opressão pela cultura machista presente muito forte nesta comunidade.
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    Pedagogía Erótica
    (El Autor, 2012) Escobar Guerrero, Miguel
    Processos educacionais devem ser portadores de sonhos e utopias contra a imposição do capitalismo selvagem que rege o mundo hoje e consolida o poder de Thanatos. Neste trabalho, propomos uma pedagogia erótica como dar sentido a força da vida asa Eros e Thanatos feito para deter o poder. Pronunciando o mundo ao lado do ao lado nadies e esquecido pela história esta proposta educacional está longe de ser política neutra, ao reivindicar o papel de uma autoridade coletiva constitui uma aprender a obedecer e Uma prática que a prática de resgate e teoria na educação.