Acervo Educador Paulo Freire

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Resultados da Pesquisa

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    Círculo de ciências: uma proposta metodológica para a educação básica
    (Diálogo Freiriano, 2019-01-01) VASCONCELOS, Maria José Lacerda
    Todo projeto de pesquisa ou de estudo deve nascer da paixão, foi assim que nasceu a inspiração deste trabalho. Do compromisso, da dedicação, do amor e do convívio com os estudantes/trabalhadores e estudantes/trabalhadoras da Rede Estadual de Ensino, da Rede Federal e dos cursos em parceria com o SENAI, desenvolvido nas indústrias do Pólo Petroquímico da Bahia, em especial no curso PRP - Programa de Reorientação Profissional da Petrobrás em parceria com o SENAI/CETIND de onde advém minha experiência na formação de Jovens e Adultos. Os Cursos Técnicos Integrados ao Ensino Médio de Enfermagem e Análise Clínica, do Centro Estadual de Educação Profissional em Saúde Anísio Teixeira (CEEPSAT), localizado no bairro da Caixa D’água - Salvador–Bahia foi outra experiência relevante, onde pude observar a relação entre a Educação de Jovens e Adultos (EJA) e a formação profissional. Apesar desses cursos não serem cursos da EJA, o perfil das alunas e alunos ingressos nesses cursos é muito semelhante ao EJA, isto é, os estudantes concluíram o ensino fundamental há mais de 10 anos, tem idade entre 20 e 55 anos, retornaram às salas de aulas em busca de uma qualificação para o trabalho e apresentam defasagem na idade e no tempo escolar previsto na Lei de Diretrizes e Base da Educação (LDB). Apesar dessas constatações, são tratados como alunos da Educação Básica regular, sem acesso às abordagens metodológicas e aos currículos específicos, direcionados para os alunos da EJA[...]
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    A (in)conclusão de estágios nos cursos técnicos e a imperceptível exclusão do PROEJA
    (Universidade do Estado da Bahia (UNEB), 2019-01-01) VASCONCELOS, Maria José Lacerda; BARBOSA, César; BARBOSA, Elisiana Rodrigues Oliveira
    Este relatório diagnóstico anuncia os resultados da pesquisa cujo objetivo foi investigar se a falta de oportunidade de estágio é um dos fatores que gera a evasão dos estudantes da Educação de Jovens e Adultos (EJA) nos cursos técnicos do Programa Nacional de Integração da Educação Profissional com a Educação Básica na Modalidade de Educação de Jovens e Adultos – PROEJA. A construção do objeto de estudo realizou-se por meio de um processo de construção e desconstrução em acordo com o conceito do princípio da inversão metodológica elaborado por Bourdieu, autor que chama atenção para o método de produzir conhecimento, reconhecendo que são aqueles que fazem das razões práticas os objetos da razão científica. O itinerário metodológico fundado no princípio da inversão metodológico de Bourdieu conduziu a pesquisa para uma trilha de retomadas. Para este autor, a pesquisa implica em investigar como as estruturas sociais determinam as relações sociais, tanto quanto as estruturas são determinadas por essas relações. A evasão dos sujeitos que retornaram à escola, permaneceram e foram aprovados em todas as componentes curriculares, mas não foram certificados como técnicos de nível médio pelo Sistema Nacional de Informações da Educação Profissional e Tecnológico (SISTEC), porque não realizaram o estágio curricular obrigatório, condição necessária para ser certificado, é considerada uma evasão stricto sensu, mais sútil, imperceptível. O fato de o sistema escolar postergar a certificação dos estudantes da EJA do PROEJA conduz a um momento em que esses discentes desistem e não retornam mais ao Centro Estadual de Educação Profissional para realizar o estágio. O prazo-limite previsto na legislação para concluírem o estágio é de cinco anos. Os estudantes podem solicitar, em “caso excepcional”, mais tempo para concluírem o estágio, como determina o § 4º, no art. 2º, da Resolução CNE/CEB nº. 1/2004. As informações inconsistentes que alimentam os sistemas nas instâncias estadual e federal tornam difícil para o Ministério de Educação, para a Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (SETEC), a Secretaria de Educação da Bahia (SECBA), a Superintendência de Desenvolvimento de Educação Profissional e Tecnológica (SUPROT) e as Unidades de Ensino (UE) gerarem indicadores que reflitam a real situação da Educação Profissional do estado da Bahia, com destaque para a Educação de Jovens e Adultos do PROEJA. Os resultados da pesquisa mostram que das 1815 matrículas cadastradas do Sistema de Informações Nacional da Educação Profissional pelo CEEP, no espaço temporal de 2010-2017, foram certificados nos quatro cursos investigados 383 estudantes, enquanto os demais continuam com as matrículas ativas no SISTEC. Existem 654 estudantes cadastrados no SISTEC nos ciclos de matrículas dos cursos de Análise Clínica, Segurança do Trabalho e Nutrição e Dietética que já ultrapassaram o prazo-limite de cinco anos para concluírem o estágio, previsto na norma, e que continuam com o status da matrícula “em curso”. Buscamos os autores Arroyo; Frigotto; Freire; Saviani; e Coulon, os quais tratam da condição do estudante; Dore e Lüscher, abordando a questão da evasão; Vivas e o vetor orientador deste trabalho, Bourdieu e Champagne, que serviram de apoio para montarmos o contexto de análise, as considerações finais e o conjunto de categorias que nos ajudaram a compreender a dinâmica das relações entre o estágio e a certificação enquanto objeto estudado. Entre essas categorias, destacamos: Egressos, Evasão e os Concluintes Excluídos. Os resultados encontrados na pesquisa denotam que o Centro Estadual de Educação Profissional (X) conserva nos registros do SISTEC uma parcela dos excluídos potenciais.
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    Publicação do Diário Oficial - Portaria 5/89, de 25-1-89
    (Diário Oficial do Município de São Paulo, 1989-01-25) Prefeitura do Município de São Paulo
    Trata-se de uma publicação do Diário Oficial do Município de São Paulo, estabelecendo a Portaria 5/89 datada em 25/01/1989.
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    Formação de educadores: uma perspectiva de educação de idosos em programas de EJA
    (Revista Educação e Pesquisa, 2010-05) Marques, Denise Travassos; Pachane, Graziela Glusti
    O objetivo deste estudo é salientar a necessidade de melhor formação docente em relação à Educação de Jovens e Adultos (EJA) e, mais especificamente, em relação ao idoso, um grupo marcado por múltiplas exclusões e bastante presente nas salas de aula de EJA. O estudo foi realizado a partir de revisão bibliográfica sobre Educação de Jovens e Adultos, idosos e formação docente, da reflexão sobre documentos, tais como a Constituição da República Federativa do Brasil e o Estatuto do Idoso, e da análise da experiência desenvolvida pela Secretaria Municipal de Educação de Campinas-SP, por meio da FUMEC (Fundação Municipal de Educação Comunitária). Após apresentar algumas perspectivas a respeito da ampliação no número de idosos na sociedade atual, dos preconceitos relacionados ao envelhecimento e da luta pelos direitos do cidadão idoso, focamos a importância do papel do educador no intuito de reverter a obscuridade a que é remetida a pessoa idosa, tanto no âmbito social quanto no educacional. Para tanto, concluímos, tornam-se necessárias rupturas, que dizem respeito à própria imagem do pedagogo e da área da educação na sociedade, notadamente vinculada à infância, no intuito de incluir temáticas relativas ao idoso e ao envelhecimento nos currículos dos cursos de pedagogia, bem como de ampliar discussões a respeito do idoso, em especial aquele oriundo de camadas populares, nas pesquisas no campo educacional.
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    Aprendizagem e desenvolvimento de jovens e adultos: novas práticas sociais, novos sentidos
    (Revista Educação e Pesquisa, 2103-04) Vargas, Patrícia Guimarães; Gomes, Maria de Fátima Cardoso
    O texto discute a influência do processo de escolarização no desenvolvimento mental e cultural de estudantes da educação de jovens e adultos (EJA) a partir de questões construídas no decorrer da pesquisa de mestrado intitulada Educação de jovens e adultos: novas práticas de leituras construindo novas identidades. O material empírico do estudo está situado nos relatos das histórias de vida e práticas de leitura dos estudantes de uma turma inicial de alfabetização de jovens e adultos da rede pública municipal de Belo Horizonte. Tais relatos possibilitaram-lhes a construção de discursos sobre suas formas de ser e estar no mundo e sobre suas práticas sociais, agora na perspectiva de sujeitos inseridos no universo da língua escrita. Além disso, instigaram algumas questões: Quais são os sentidos que jovens e adultos pouco ou não escolarizados constroem ao se inserirem no processo de alfabetização na escola? O ensino de conceitos científicos e escolares desencadeia processos de desenvolvimento mental e cultural nos jovens e adultos analfabetos? Com o propósito de tentar responder a tais perguntas, estabeleceu-se um diálogo entre as contribuições da psicologia histórico-cultural de Lev S. Vygotsky, do processo de alfabetização e de conscientização de Paulo Freire e da etnografia interacional. A análise de aspectos do desenvolvimento mental e cultural de um dos estudantes – aspectos estes gestados social e discursivamente, dentro e fora da escola, pela mediação das práticas sociais e educacionais experienciadas em seu processo de escolarização – revela-nos que a aprendizagem de conhecimentos científicos e escolares permitiu-lhe exercer novas práticas sociais no trabalho, na igreja e na família, ressignificando sua condição de ser e estar no mundo.
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    A educação do jovem e adulto segundo a concepção de alfabetização freireana
    (Revista Científica Eletrônica de Pedagogia, 2012-01) Guilherme, Cirlene Pereira; Jesus, Elitânia Maria de; Pelozo, Rita de Cassia Borguetti; Simonelli, Gisele Colombo
    Este artigo apresenta parte da trajetória da educação de jovens e adultos no Brasil, o caráter político por trás de algumas propostas e os seus avanços e retrocessos. Aborda a concepção de alfabetização elaborada por Paulo Freire e a importância desta na formação do ser pensante. O presente artigo foi realizado a partir de pesquisa bibliográfica, tendo por base o trabalho de Ribeiro (1997), as Diretrizes Curriculares Nacionais da EJA (2000) e Soares (2010). O trabalho poderá contribuir com a comunidade acadêmica e os profissionais da área no sentido de aprofundar os estudos já realizados.
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    Das grades às matrizes curriculares participativas na EJA: os sujeitos na formulação da mandala curricular
    (Universidade de São Paulo - Faculdade de Educação, 2012) Feitosa, Sonia Couto Souza
    Procuramos, com esta pesquisa, mapear se os sujeitos da EJA estão sendo considerados na formulação das matrizes curriculares. Iniciamos fazendo uma rápida incursão na história da EJA a partir do Brasil Colônia até os dias atuais. Nosso objetivo era perceber como o currículo e os sujeitos da EJA eram concebidos e se o diálogo entre eles existe. Para isso buscamos perceber a dimensão curricular nos documentos nacionais e internacionais, nos marcos legais e nas políticas de EJA. Nossa pesquisa também trata dos aspectos inerentes aos diferentes sujeitos da EJA. As dimensões de gênero, etnia e etária foram analisadas. Com base nessa análise percebemos a necessidade de repensar o currículo, de maneira que ele contemple a diversidade contida no campo da EJA, com vistas ao reconhecimento das individualidades e das subjetividades. Detivemo-nos, em especial, às questões etárias, analisando as suas dimensões biológicas, sociológicas, culturais, a partir da concepção que temos de juventude e idade adulta. Experiências de Reorientação Curricular de dois municípios paulistas foram analisadas a fim de ilustrar a importância dos processos participativos na formulação do currículo. Permeando todos os capítulos, há a reflexão em torno da EJA como política pública e sobre a contribuição dos movimentos sociais na conquista de alguns avanços e no enfrentamento dos entraves que ora paralisam a EJA, ora controlam seu ritmo e sua expansão. Por fim, apresentamos uma proposta de matriz curricular que busca contemplar a diversidade dos sujeitos, das vivências, das culturas, numa perspectiva intertransdisciplinar e intertranscultural.
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    A realidade da educação de jovens e adultos em Ponta Grossa: o limiar das políticas públicas
    (2008) Scortegagna, Paola; Oliveira, Rita de Cássia
    Muitas transformações estão ocorrendo no Brasil, nos últimos anos, suscitando rapidamente muitos desafios e possibilidades à população. A educação apresenta-se como um instrumento de modernização e avanço social. Este trabalho objetiva uma reflexão sobre o processo histórico da educação de jovens e adultos (EJA) no Brasil, analisando em especial a criação e implementação dessa modalidade em Ponta Grossa/ Paraná. A pesquisa teve como objetivos identificar o perfil dos alunos beneficiados pela EJA e dos profissionais que atuam nessa modalidade, como também as políticas públicas voltadas para esse segmento. A investigação foi descritiva, interpretativa, quanti-qualitativa. Utilizou-se como instrumentos questionários aplicados aos alunos e entrevistas para os professores da EJA, atuantes em tal modalidade. Como resultado, obteve-se que os alunos entrevistados têm consciência da importância do conhecimento sistemático em suas vidas e no trabalho, possibilitando a melhoria das condições de ascensão na carreira ou busca de melhores oportunidades. E apesar de todas as dificuldades, percebe-se a perseverança em procurar uma escola e continuar a trajetória estudantil, um dia interrompida por diversos fatores. Comprova-se, o interesse dos alunos pelos estudos, dedicação e força de vontade. Em relação ao professor, observa-se o quanto é difícil encontrar profissionais realmente preparados para atuar na EJA, como também não há uma grande preocupação das instituições de ensino superior com a formação acadêmica voltada para esse segmento educacional. Porém, reforça-se que os professores são comprometidos com a educação dos adultos.
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    Estudo do referencial do MEC para a educação de jovens e adultos
    (VI Encontro Internacional do Fórum Paulo Freire, 2008-09) Camargo, Janira Siqueira; Costa, Leila Pessôa
    O objetivo deste trabalho é analisar o Referencial Curricular Nacional para a Educação de Jovens e Adultos, proposto pelo Ministério de Educação e Cultura – MEC, bem como, as Diretrizes estabelecidas pela Secretaria de Educação do Estado do Paraná – SEED/PR no projeto para a Educação de Jovens e Adultos. Com isso, busca-se verificar os princípios metodológicos norteadores de tais propostas a fim de estabelecer suas convergências e divergências e sua real contribuição com vistas à cidadania plena.
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    Juventude e educação de jovens e adultos
    (VI Encontro Internacional do Fórum Paulo Freire, 2008-09) Moreno, Gilberto Geribola
    Este artigo pretende discutir o crescente rejuvenescimento do público de Educação de Jovens e Adultos. Para tanto procura definir, ainda que preliminarmente, o que podemos compreender quando usamos as categorias de juventude e jovem. Em seguida tenta traçar um paralelo entre estas categorias e o fenômeno do rejuvenescimento dos estudantes de EJA relacionando-o ao crescimento do número de estudantes dos variados níveis de ensino. Por fim reitera-se a importância das pesquisas voltarem a atenção para este público específico – os jovens de EJA – no sentido de auxiliarem a comprensão de suas demandas e orientarem as práticas e políticas voltadas para este setor da sociedade.