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    A globalização e a construção de uma pedagogia emancipatória-inclusiva
    (VI Encontro Internacional do Fórum Paulo Freire, 2008-09) Marques, Carlos Alberto; Coelho, Edgar Pereira; Romualdo, Anderson dos Santos; Silva, Camila Josefina da; Silva, Raquel Gonzalez Monteiro da; Pereira, Brênia Lúcia Guimarães Loti
    O processo de globalização tem suscitado uma série de questionamentos sobre seus impactos em todos os setores da atividade humana, e muito particularmente no setor educacional. O movimento freiriano vem assumindo, em todo o mundo, uma ampla discussão sobre esta polêmica questão. Por intermédio dessa movimentação, buscamos romper com as práticas pedagógicas oriundas dos velhos paradigmas, ainda fortemente presentes nos dias de hoje. Assim, adentrando os portões das escolas, bem como em seu escopo metodológico-pedagógico, percebemos o quão anacrônicos têm sido alguns de seus feitos e efeitos perante a sociedade. Para redimensionar nosso olhar, defendemos a emancipação de homens e mulheres, a ser alcançada se as escolas assumirem, de fato, a sua vocação ontológica como sujeitos da história. É a partir destes princípios que baseamos nosso estudo, refletindo sobre uma educação emancipadora e includente, uma educação libertadora, ou seja, uma educação utópica no sentido freiriano a partir do inédito viável, de um sonho humanizante possível.
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    A utopia em Paulo Freire e o paradigma da inclusão
    (IX Encontro Internacional do Fórum Paulo Freire, 2014-09) Marques, Luciana Pacheco; Romualdo, Anderson dos Santos
    Os caminhos trilhados pela educação nos últimos anos nos permitem afirmar que o objeto central da discussão sobre educação abrange necessariamente a idéia de uma escola que seja capaz de atender à variedade de características do seu alunado. Do que se fala é de uma educação para todos, de um espaço único para a convivência e para a aprendizagem. Neste contexto é que autores como Paulo Freire se tornam ainda mais importantes, nos auxiliando na compreensão do dito e do feito, além, é claro, de permitirem um posicionamento mais seguro na caminhada rumo a uma sociedade mais justa e mais solidária. Este trabalho constitui um recorte do pensamento de Paulo Freire e busca analisar os vários sentidos produzidos e veiculados sobre os paradigmas da exclusão e da inclusão, em particular aqueles extraídos da questão da utopia na obra de Freire. Seu conceito de utopia é a base da nossa reflexão, pois é a partir dele que defendemos a inclusão como um “inédito viável”. Seu pensamento é marcado pela luta contra qualquer discriminação, na busca incessante pela superação da relação opressor-oprimido. Este é um dos mais ricos e importantes legados deixados por ele para a sociedade dos nossos dias: o respeito pelos seres humanos no que eles têm de mais valoroso, a sua humanidade.
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    Paulo Freire e a educação inclusiva
    (IX Encontro Internacional do Fórum Paulo Freire, 2014-09) Marques, Luciana Pacheco; Romualdo, Anderson dos Santos
    A velocidade com que as mudanças vêm ocorrendo na atualidade impõe, na mesma proporção, necessidades de adaptação cada vez mais criativas e ágeis. As circunstâncias hoje experimentadas diferem substancialmente daquelas vividas há alguns poucos anos atrás, quando o modo de se pensar o mundo e as relações entre os homens eram calcados na dicotomia entre o certo e o errado, o bom e o ruim, o normal e o anormal. Este trabalho tem por finalidade analisar a contribuição de Paulo Freire no movimento de ruptura com as práticas socioeducacionais de exclusão rumo à construção do paradigma da inclusão, deflagrado em praticamente todo o mundo no final do século passado. A instituição escola, considerado um espaço onde deveria ser promovida uma educação inclusiva, torna-se um agente da exclusão, ao reforçar a marginalização dos alunos(as) que se desviam dos padrões estabelecidos e impostos como “normais” pelo sistema educacional, multiplicando as situações de preconceito e discriminação. Encontramos em Freire os princípios da Educação Inclusiva que se refere, a nosso ver, em questionar todos os processos de exclusão que acontecem na escola e na sociedade com todos os sujeitos; consequentemente, que pretende desenvolver um processo educacional que contemple a diversidade.