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    Organització educativa i participació democràtica radical: revisitatnt Paulo Freire
    (Quaderns d'Educació Contínua, 2002) Lima, Licínio C.
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    Mudando a cara da escola - Paulo Freire e a governação democrática da escola pública
    (Revista Educação, Sociedade & Culturas, 1998) Lima, Licínio C.
    Neste artigo procede-se a uma caracterização de alguns dos elementos estruturantes das concepções de democracia radical, de organização e participação como práticas da liberdade, presentes em diversos trabalhos de Paulo Freire e por ele mais convocados nas suas propostas político-pedagógicas. Conferindo destaque às obras mais recentes do autor, publicadas nos anos 90, às reflexões que produziu a propósito da sua experiência como Secretário Municipal da Educação da cidade de São Paulo (1989-1991), e a alguns textos (oficiais e outros) que dão testemunho da sua administração, apresenta-se seguidamente uma interpretação e síntese das suas concepções e práticas em torno da governação democrática e da organização participativa e autónoma da escola pública.
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    Crítica da educação indecisa: a propósito da pedagogia da autonomia de Paulo Freire
    (Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, 2011-12) Lima, Licínio C.
    O autor propõe neste artigo, como possível pista de leitura do último livro publicado em 1997 por Paulo Freire - Pedagogia da Autonomia -, e também como possível eixo temático central ao pensamento do autor, a ideia de que a sua obra pode, globalmente, ser interpretada como uma crítica veemente à educação indecisa. Neste sentido, o livro Pedagogia da Autonomia bem poderia ter sido intitulado Pedagogia da Decisão, versando sobre os saberes necessários à prática da educação como deliberação individual e colectiva, por parte de educadores e também de educandos, em processo de construção da sua própria autonomia. Uma pedagogia da decisão exige, segundo Freire, a prática democrática da decisão, não apenas enquanto processo político de democratização dos poderes educativos e de exercício da autonomia democrática, mas também enquanto processo pedagógico: aprender democracia pela prática da participação na decisão. Ao contrário, a não participação no processo de tomada de decisões em educação, a passividade e acomodação, o medo da liberdade, são elementos típicos da alienação dos professores e dos alunos, contra a concepção de Freire de educação como prática da liberdade.