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    Organització educativa i participació democràtica radical: revisitatnt Paulo Freire
    (Quaderns d'Educació Contínua, 2002) Lima, Licínio C.
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    Cidadania e educação: adaptação ao mercado competitivo ou participação na democratização da democracia?
    (Revista Educação, Sociedade & Culturas, 2005) Lima, Licínio C.
    Este artigo procura repensar as relações entre cidadania e educação. Critica-se a subordinação da educação à economia e à competitividade e também o conceito de cidadania limitado a um mercado de liberdades económicas, orientado para a constituição de consumidores. Neste contexto, são discutidas as possíveis contribuições de uma educação crítica para a constituição de sujeitos democráticos e para a democratização da democracia, concluindo-se que o princípio da performance competitiva conduz, no limite, a uma cidadania corroída e fragmentada.
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    Sobre a educação cultural e ético-política dos professores
    (Educar em Revista, 2016-07) Lima, Licínio C.
    A formação de professores como educadores profissionais tem sido dominada pela razão instrumental. Políticas educativas baseadas no gerencialismo, na performance competitiva da escola, em padrões de avaliação, têm sublinhado a necessidade de um novo tipo de professor: um professor altamente racional, dotado de um perfil fortemente técnico. Instituições de formação também têm mudado os seus projetos educativos para a formação de professores, agora muito centrados nas novas tecnologias e em instrumentos práticos para a ação didática, para avaliações de todo o tipo, para a microgestão da sala de aula e para a medição através de testes, o uso de padrões e a produção de evidência empírica sobre o seu trabalho. Estas tendências instrumentais e os riscos envolvidos no processo de didatização da educação dos professores são criticados com base na importância de uma educação cultural e ético-política de professores. Os trabalhos de Paulo Freire foram escolhidos como a principal fonte para refletir sobre algumas das exigências básicas para alguém se tornar um professor, de acordo com uma agenda democrática e crítica. De acordo com a prespectiva freiriana, as possíveis contribuições resultantes de uma educação emancipatória e transformadora de educadores profissionais exigirão a capacidade de combinar formação técnica, científica e profissional com educação política, sonho e utopia.
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    Mudando a cara da escola - Paulo Freire e a governação democrática da escola pública
    (Revista Educação, Sociedade & Culturas, 1998) Lima, Licínio C.
    Neste artigo procede-se a uma caracterização de alguns dos elementos estruturantes das concepções de democracia radical, de organização e participação como práticas da liberdade, presentes em diversos trabalhos de Paulo Freire e por ele mais convocados nas suas propostas político-pedagógicas. Conferindo destaque às obras mais recentes do autor, publicadas nos anos 90, às reflexões que produziu a propósito da sua experiência como Secretário Municipal da Educação da cidade de São Paulo (1989-1991), e a alguns textos (oficiais e outros) que dão testemunho da sua administração, apresenta-se seguidamente uma interpretação e síntese das suas concepções e práticas em torno da governação democrática e da organização participativa e autónoma da escola pública.
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    Crítica da educação indecisa: a propósito da pedagogia da autonomia de Paulo Freire
    (Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, 2011-12) Lima, Licínio C.
    O autor propõe neste artigo, como possível pista de leitura do último livro publicado em 1997 por Paulo Freire - Pedagogia da Autonomia -, e também como possível eixo temático central ao pensamento do autor, a ideia de que a sua obra pode, globalmente, ser interpretada como uma crítica veemente à educação indecisa. Neste sentido, o livro Pedagogia da Autonomia bem poderia ter sido intitulado Pedagogia da Decisão, versando sobre os saberes necessários à prática da educação como deliberação individual e colectiva, por parte de educadores e também de educandos, em processo de construção da sua própria autonomia. Uma pedagogia da decisão exige, segundo Freire, a prática democrática da decisão, não apenas enquanto processo político de democratização dos poderes educativos e de exercício da autonomia democrática, mas também enquanto processo pedagógico: aprender democracia pela prática da participação na decisão. Ao contrário, a não participação no processo de tomada de decisões em educação, a passividade e acomodação, o medo da liberdade, são elementos típicos da alienação dos professores e dos alunos, contra a concepção de Freire de educação como prática da liberdade.