Navegando por Autor "Carlos Rodrigues Brandão"
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Item 50 ANOS DA PEDAGOGIA DO OPRIMIDO: REFLEXÕES SOBRE (RE)EXISTÊNCIA NO BRASIL E NA AMÉRICA LATINA(Revista Interinstitucional Artes de Educar, 2018-10-30) Valéria Oliveira de Vasconcelos; Carlos Rodrigues BrandãoNo presente artigo nos propomos a levantar reflexões sobre como a Pedagogia do Oprimido contribui para seguirmos pensando nossa existência. Problematizando sobre nossas vidas sociais organizamos o texto em oito partes: após notas iniciais e breve apresentação traçamos algumas ponderações sobre qual a “cara” de nosso povo e de nosso país; em seguida traçamos considerações sobre o contexto atual e a contemporaneidade das proposições de Freire; na quinta parte nos perguntamos sobre temores e elementos que vêm conformando, na luta e na resistência, nossa identidade; na sexta parte trazemos à tona algumas costuras entre a educação bancária e a falácia de um projeto de escola amordaçada. Tradição, família e propriedade são tematizadas na sétima parte para, finalmente, apontarmos anúncios possíveis.Item A PEDAGOGIA DO OPRIMIDO ANTES DO PEDAGOGIA DO OPRIMIDO(Revista Café Paulo Freire, 2022-07-01) Carlos Rodrigues BrandãoPedagogia do oprimido, principal obra de Paulo Freire, completou 50 anos em 2018, se considerarmos como marco a primavera de 1968, no entanto, o livro tal como conhecemos tem uma história anterior e que será contada neste artigo. O manuscrito que resistiu às perseguições da ditadura de Pinochet foi redescoberto em 2001 e doado ao Brasil doze anos depois (2013), ano em que foi publicado integralmente os originais da obra do educador. Cabe destacar a importância de tomarmos conhecimento dos desenhos de Paulo Freire que explicam a “Teoria da Ação Opressora” e a “Teoria da Ação RevolucionáriaItem Centenário de Paulo Freire: aportes para se pensar a educação superior na atualidade – Entrevista especial com o professor Carlos Rodrigues Brandão(Rev. Docência Ens. Sup., 2021-09-24) Carlos Rodrigues Brandão; Patrícia Nascimento Silva; Pauliane RomanoEntrevista realizada com o professor emérito da Unicamp, Carlos Rodrigues Brandão, sobre as contribuições de Paulo Freire para se pensar a educação superior e o papel da universidade na atualidade. A homenagem a Paulo Freire, neste ano do seu centenário, constitui uma seção especial da Revista Docência do Ensino Superior. Esta entrevista foi realizada em junho de 2021, através de uma conferência virtual, seguindo um questionário semiestruturado com sete perguntas. Carlos Rodrigues Brandão descreve sua trajetória, sua relevante participação em movimentos sociais e destaca a contribuição de Paulo Freire para a educação superior. O professor também destaca avanços no ensino superior, o cenário vivenciado nos dias atuais e palavras de esperança para seguirmos na luta!Item Com quem? junto a quem? contra o quê? convergências, diferenças, divergências, oposições (uma contribuição aos circuitos de escritos e diálogo ao redor dos “100 anos de Paulo Freire”)(Insurgência: revista de direitos e movimentos sociais,, 2022-01-01) Carlos Rodrigues BrandãoO que importa neste breve escrito são as convergências, as diferenças, as divergências e as oposições em e entre vocações da educação em nossa atualidade. Este será o momento de relembrar que Paulo Freire escreveu Pedagogia do Oprimido como um livro assertivamente “contra”. Enfim, não se trata de apenas buscar melhorar o existente no interior do cultural campo da educação. Trata-se de buscar em e entre territórios em disputa, o lugar de uma nova hegemonia. E, em sua busca do “inédito viável”, a procura de seu horizonte possível. Trata-se de propor outras contra-vocações; estabelecer e afirmar outras pedagogias; ocupar e preservar a territórios libertados para uma educação emancipadora através de outras escolas e outras diferentes instâncias do ensinar-e-aprender.Item Olhar o mundo e ver a criança: ideias e imagens sobre ciclos de vida e círculos de cultura(Crítica Educativa, 2015-01-01) Carlos Rodrigues BrandãoO objetivo do presente texto dialoga com a recorrência da pesquisa sobre a criança a partir e além da pesquisa socioantropológica, isto é, passando de “atividades de pesquisa”, para uma vivência das relações sala de aulas, escola e escola-e-comunidade, como um exercício permanente e ampliado de criar conhecimentos sobre nós e os outros, através de pequenas múltiplas e diferentes experiências de pesquisas interligadas, integradas e permanentes. Por meio de uma análise crítico-reflexiva o texto destaca a especificidade da cultura infantil e as sensibilidades necessárias ao pesquisador que reconhece que nas interações e vivências se encontram as nucleações necessárias e ponto de partida para a compreensão da leitura de mundo da criança. O presente texto conclui que foi a partir das experiências das pesquisas socioantropológicas, somadas a um crescente diálogo de trocas de experiências entre educadoras, que certos critérios de teor mais criticamente sociais e culturais começaram a ser levados em conta.Item PESQUISA PARTICIPANTE E A EDUCAÇÃO POPULAR: luta e resistência a partir de Paulo Freire e de educadoras populares(Revista Panorâmica On-Line, 2018-01-01) Fernanda dos Santos Paulo; Carlos Rodrigues BrandãoO texto busca refletir acerca das experiências de Pesquisas Participantes inspiradas na fundamentação da Educação Popular freiriana que se originam na perspectiva de uma epistemologia de resistência contra as práticas dominantes de educação. Esses espaços, na sua grande maioria, são os Movimentos Sociais Populares. E, a Educação Popular é a fundamentação da Pesquisa Participante, opção metodológica de investigação da realidade. Utilizamos uma pesquisa bibliográfica com uso de documentos (fotos e jornais) que identificam, apresentam e expressam a presença de Paulo Freire, a partir da Pedagogia do Oprimido, nas experiências político-pedagógicas de lutas. Objetiva-se identificar as aproximações entre a Educação Popular freiriana e a Pesquisa Participante. O espaço de investigação é os Movimentos Sociais Populares. Muitas vezes, a Educação Popular é compreendida como educação não escolar, mas aqui a concebemos como educação libertadora, insurgente e de resistência. Geralmente, a Pesquisa Participante é posta em prática dentro dos Movimentos Sociais Populares como alternativa metodológica, mas demonstramos que ela pode e deve fazer parte da universidade. Constatamos que a opção pela Pesquisa Participante reafirma o compromisso social, político e pedagógico do (a) educador (a) com a comunidade, principalmente na construção de um saber partilhado, significativo, preeminente e transformador.