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Submissões Recentes
O que eu aprendi de minha interação com a pessoa e a obra de Paulo Freire e qual a importância de Nita Freire na sua vida e obra
(International Journal of Critical Pedagogy, 2013-12-23) Alípio Casali
Neste curto ensaio descrevo sumariamente o que aprendi de minha interação com a pessoa e a obra de Paulo Freire: a simplicidade, a coerência entre seu discurso e sua prática, a radicalidade de seu compromisso, a contemporaneidade de seu pensamento e obra Aprendi quais serão as principais qualidades do educador, se quiser praticar essas virtudes exemplares e ter o vigor da contemporaneidade. Descrevo também a importância da presença da esposa Nita na vida de Paulo Freire: o quanto seu amor, seu cuidado e seu apoio permitiram revitalizar o cotidiano de Paulo, encorajar a escrita de importantes livros seus e, após sua morte, recuperar e publicar vários de seus textos até então inéditos.
Paulo Freire no Rio Grande do Sul - Diálogos, Aprendizagens e Reinvenções...
(Revista e-Curriculum, 2011-12-01) Balduino Antonio Andreola; Gomercindo Ghiggi; Evaldo Luis Pauly
O que nos propomos resgatar neste artigo é a memória da presença de Paulo Freire no Rio Grande do Sul e de suas contribuições para a Educação Popular no Estado, desde sua primeira vinda, na década de 50, até a última, em 1996. Na primeira parte apresentamos uma visão panorâmica do amplo movimento de alfabetização e educação popular inspirado no método Paulo Freire, que precedeu o golpe, com referencias também ao Instituto de Cultura Popular aqui criado. O artigo finaliza apresentando uma reflexão acerca das aprendizagens e reinvenções freirianas que têm acontecido no Fórum de Estudos: Leituras de Paulo Freire, evento anualmente realizado no RS. A intenção é ensaiar uma reflexão que possibilite compreender o atual momento da presença de Freire no RS a partir da sua histórica presença desde os anos 50.
“Prezadas professoras”: a temática da mulher na vida e obra de Paulo Freire
(Cadernos de Educação, 2021-12-13) Balduino Antonio Andreola
A argumentação central do texto, ao discutir a condição da mulher desde a vida e a obra de Paulo Freire, é a de que não adianta querer mudar, de maneira artificial, burocrática e autoritária, a gramática porque não será essa atitude que mudará a realidade. No caso dos problemas de gênero, a discriminação, a dominação, a opressão da mulher, por parte do homem, numa cultura plurimilenar de machismo, a nossa luta precisa ser para mudar a realidade opressora. A língua, com sua gramática anacrônica e autoritária, também mudará. Essa foi a luta de Freire e está sendo de milhões de pessoas no mundo, que não o repetem, como ele nunca quis que fosse, mas o recriam, como ele propôs numa de suas últimas entrevistas: “Cabe a vocês inventarem novas pedagogias”
Paulo Freire e Ernani Fiori: uma longa parceria pedagógico-política
(Rev. Eletrônica Mestr. Educ. Ambient., 2017-06-01) Balduino Antonio Andreola
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Paulo Freire e a condição da mulher
(Revista Roteiro, 2016-04-10) Balduino Antonio Andreola
De natureza bibliográfica, neste ensaio teve-se por objetivo (re)visitar o tema da condição da mulher na obra de Freire. O autor denuncia toda forma de discriminação. A da mulher, mais explicitamente em Pedagogia da Esperança, À sombra desta mangueira, Pedagogia da Indignação e Pedagogia dos sonhos possíveis. Sobre Pedagogia do Oprimido declarou que jamais teria escrito o livro se permitisse oprimir suas filhas, sua mulher ou as mulheres com quem trabalhava. Mas aceitou as críticas das feministas americanas de que a linguagem daquele livro era machista. Por outro lado, um amplo movimento feminista na Suíça se inspirou naquela obra para sua luta, sem vê-la na mesma linguagem machista. Segundo o grande linguista Manfred Peters, a mudança da linguagem machista deve inserir-se num processo de transformação social, sem o qual somente alterações da linguagem não resolvem o problema.