Gurgel, Rita Diana de FreitasAraújo, Éder Jofre Marinho2015-03-042019-12-112015-03-042019-12-112014-09FPF_PTPF_01_0439https://acervo.paulofreire.org/handle/7891/3516No ano de 2013 comemorou-se o cinquentenário das “40 horas de Angicos”, experiência pioneira de alfabetização de adultos, empreendida pelo educador Paulo Freire, que em 1963 alfabetizou 300 agricultores da região semiárida do Rio Grande do Norte. O trabalho de Freire, que se insere num contexto de campanhas e projetos de combate ao analfabetismo no Brasil no século XX, assumiu papel de destaque dentre os movimentos de grande envergadura no campo da Educação de Jovens e Adultos e de Educação Popular em função da sua proposta pedagógica que aliava a alfabetização à politização dos sujeitos. De meados do século XX aos nossos dias, campanhas, projetos e programas se sucederam, sem atingir os objetivos a que se propuseram. As razões para o insucesso são explicitadas em função de fatores econômicos, políticos ou sociais, o que nos dá a impressão de uma inércia, fruto de uma impotência ou vontade política do Estado brasileiro em mudar a realidade neste campo. Passados 50 anos da ação de Freire, Angicos possui índice estimado de analfabetismo da ordem 26,34%, o que corresponde, em números absolutos, a mais de 3000 habitantes! Neste trabalho, discorremos acerca dos esforços empreendidos pela Secretaria Municipal de Educação, pela Secretaria de Estado de Educação e Cultura (SEEC/RN) e pela Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA), pela ocasião da assinatura do Pacto Paulo Freire pela EJA, em 2013.ptEsta obra foi disponibilizada sob uma Licença Creative Commons Atribuição - Uso não-comercial - Vedada a criação de obras derivadas 3.0 Unported (CC BY-NC-ND 3.0)Educação de Jovens e AdultosEducação PopularAlfabetização de AdultosEducação de Jovens e AdultosEducação PopularMétodos de AprendizagemAções empreendiedas na Educação de Jovens e Adultos em Angicos: 50 anos depois das 40 horasArtigo científico