Francisco, Maria Luísa2016-10-062019-12-112016-10-062019-12-112004FRANCISCO, Maria LuísaFPF_PTPF_01_0612https://acervo.paulofreire.org/handle/7891/3899Apresentado no Círculos de Discussão Temática - Pedagogia Freiriana II, no IV Encontro Internacional do Fórum Paulo Freire, realizado na cidade do Porto em Portugal, durante os dias 19 e 22 de setembro de 2004.Para quem está habituado ao sistema de ensino tradicional, a turmas monoculturais, a transmitir apenas, a programas definidos, a cidadania passiva, é de facto um grande "abanão", uma grande lufada de ar fresco descobrir Paulo Freire. É um verdadeiro processo de conscientização do próprio professor que ao se embrenhar no espírito freireano começa a perceber que ensinar é mais do que tradição, é mais do que transmitir, é escutar, é descobrir uma "práxis transformadora", é passar a perceber a dimensão multicultural no aparente e cômodo monoculturalismo, é redefinir estratégias de abordagem programática e novas orientações metodológicas. É sentir a necessidade e a urgência de uma cidadania verdadeiramente activa. É desenvolver uma consciência mais crítica e tornar-se agente gerador de mais consciência crítica. Foi através de uma nota de rodapé de um livro que apareceu a primeira referência a Paulo Freire e naturalmente surgiu a curiosidade de conhecer o Pensamento de Paulo Freire. As leituras sucederam-se. As transformações ocorreram: Os programas definidos passaram a conter temas relacionados com a pedagogia de Paulo Freire. Entretanto surgiu a oportunidade de ouvir ao vivo os seus discípulos de conhecer a "discípula" mais próxima (Ana Maria Freire) com formação de adultos como verdadeira possibilidade de "escutar" e de recriar um mundo um pouco melhor para aqueles que começam agora a tomar consciência de um mundo de possibilidades, de um novo mundo por descobrir.PDFptEsta obra foi doada ao Instituto Paulo Freire e disponibilizada para acesso público sob uma Licença Creative Commons Atribuição - Compartilhamento pela mesma licença 4.0 (CC BY-SA 4.0)