Carlos Alberto Lopes de Sousa2025-01-102012-09-10SOUSA, Carlos Alberto Lopes de. “Professor, quero ser oprimida!”: situação-limite e atos-limites no habitus professoral. Linhas Críticas, [S. l.], v. 18, n. 37, p. 551–568, 2012. DOI: 10.26512/lc.v18i37.4010. Disponível em: https://periodicos.unb.br/index.php/linhascriticas/article/view/4010. Acesso em: 9 jan. 2025.FPF_PTPF_01_1015https://acervo.paulofreire.org/handle/7891/90180Esse artigo tem por objetivo apresentar e discutir episódio ocorrido no ensino superior em que estudante, tendo estudado a Pedagogia do Oprimido (Freire, 1987), demanda explicitamente a condição de ser oprimida pelo professor. O episódio registrado em diário de campo é analisado sob a ótica dos conceitos de situação-limite, inédito-viável, ambos de Paulo Freire (1992), e o de habitus, este último conceito de Bourdieu (1983). O conceito de habitus é posicionado no texto em perspectiva heurística, sendo denominado habitus professoral, nos termos de Silva (2003). O texto conclui que o pensamento freireano deve ser assumido como utopia sustentada no habitus professoral, expressando a negação do fugaz ou insatisfação momentânea e associado a movimento coletivo pela superação do estado das coisas e condições de existência desumanizadoras.ptHabitus professoral. Bourdieu. Paulo Freire. Inédito-viável. Utopia.“Professor, quero ser oprimida!”: situação-limite e atos-limites no habitus professoralArticle