Bermejo, EduardoTomchinsky, Julia2016-10-252019-12-112016-10-252019-12-112008-09BERMEJO, Eduardo; TOMCHINSKY, JuliaFPF_PTPF_01_0783https://acervo.paulofreire.org/handle/7891/4126Seja nos países ditos ‘desenvolvidos’, seja nos países ‘em via de desenvolvimento’, são multiplicadas práticas alienadas e alienantes de interação da humanidade com o ambiente vivido e de descaso com as gerações passadas, presentes e futuras. A humanidade passa a ser mera consumidora de um modelo econômico que impõe valores e produtos, tendo em vista as necessidades do capital e a crença na cultura desenvolvimentista (desenvolvimento econômico, desenvolvimento político, desenvolvimento social, desenvolvimento tecnológico, desenvolvimento cultural etc.). Mas mediante a perversa desagregação ambiental e a impossibilidade de reversão dos danos causados, emergiu no século XXI uma nova expressão que associou as demandas ambientais e sociais: desenvolvimento sustentável. Em virtude das suas necessidades essenciais de respirar, comer e beber, o homem percebia que estava eternamente inserido nos processos cíclicos da natureza. Compreendia que para sobreviver, teria que se educar para transformar a base de sua produção para um modo sustentável e com eqüidade social. Teria que ser um consumidor crítico, capaz de decidir sobre no que investe considerando os impactos sócio-ambientais gerados nos processos de produção, distribuição, consumo e acumulação. Neste cenário está inserido o movimento da Rede de Consumo Solidário Sementes de Paz, que comercializa alimentos orgânicos e agroecológicos produzidos por agricultores familiares, cooperados ou associados. É justamente este o tema que será objeto desse relato de experiência.ptEsta obra foi doada ao Instituto Paulo Freire e disponibilizada para acesso público sob uma Licença Creative Commons Atribuição - Compartilhamento pela mesma licença 4.0 (CC BY-SA 4.0)::SolidariedadeRede de consumo solidário sementes de pazArtigo científico