Rompendo com a massificação das práticas de ensino – um olhar esperançoso para os educandos com autismo

Data
2014-09
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IX Encontro Internacional do Fórum Paulo Freire
Resumo
O trabalho insere-se na modalidade reflexão teórica no Eixo Temático 1: A educação que emancipa frente às injustiças, desigualdades e vulnerabilidades. Apresenta a problemática da atuação docente em uma escola de Brasília - Brasil junto aos estudantes com autismo com base na Pedagogia de Paulo Freire (2013a, 2013b, 2014) e González Rey (2005, 2012). Os estudantes com autismo, assim como as pessoas com deficiência, estão no grupo de pessoas consideradas improdutivas dentro da organização da sociedade capitalista. Este grupo de pessoas está vulnerável nos sistemas educacionais por estarem vivenciando os efeitos iatrogênicos da medicina em seu cotidiano de aprendizagem que vem imprimindo práticas docentes condicionantes, modeladoras de comportamento e massificadoras nos contextos escolares. O que tem deixado, esses estudantes, à margem de uma emancipação na participação desse processo. O professor, imerso na sociedade medicalizada, vem contribuindo para a posição vulnerável desses estudantes através de práticas pedagógicas não-reflexivas e colaboradoras da opressão a que esses estudantes são submetidos socialmente em função de um rótulo diagnóstico. A discussão caminha no sentido da compreensão de que o professor faz parte dessa realidade que torna o educando vulnerável, e precisa, ao refletir e agir sobre sua ação, estabelecer uma práxis que rompa com práticas pedagógicas opressoras e massificadoras.
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Palavras-chave
Emancipação, Cotidiano, Prática Educativa
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